W203 é a bola da vez em custo x benefício

Mas não é para desanimar, todos os modelos modernos são assim, fica ótimo para os deslumbrados comprarem e para os reparadores faturarem,é só vcs terem bastante dinheiro para isso,kkkkkkk:twisted:

É curioso. Sempre me disseram que nas montadoras existe o departamento do "vamos ver o que está durando muito para mudar e fazer durar menos e ficar mais barato", afinal, se nunca der problema a rede autorizada de serviço desaprova.

Mas a Honda e Toyota sempre foram na contra-mão dessa premissa e nem por isso estão ruim das pernas. E ainda, houve aquela catastrofe no Japão, quase junto com a crise mundial, e os caras estão ai de pé.

Acho uma pena essa tal de "obsolencia programada", pois se a marca tem prestígio hoje, muito deve a qualidade e durabilidade que mostrou ao mercado por 100 anos. Coisas de "direção nova geração", onde as ações de curto prazo é que impera.

fica ótimo para os deslumbrados comprarem e para os reparadores faturarem

Acho que vou mudar de profissão...

Eu lembro que os Audi da década de 90 tinham esse problema: muita tecnologia embarcada e muita manutenção programada para se gastar...
As MB e BMW eram diferentes...

Hoje é tudo igual em termos de durabilidade delas... É umonte de sistemas de variação eletrônicos, que é como lâmpada... do nada queima e te deixa na mão. Motores de alta performance que esquentam umonte.. Mangueiras que antes duravam 20 anos, hoje duram no máximo 10..

Fazer o que... hoje carro não é mais bem durável. Nós que temos que mudar nossas perspectivas..

É complicado mesmo. Se nas F1, que custam fortunas e literalmente foram projetadas para não quebrar fácil, usando os melhores materiais e esquecendo qualquer tipo de economia, acabam deixando os pilotos na mão em muitas corridas, imagine o que acontece conosco, onde a quebra é programada e desejada.

As boias do tanque do meu carro duraram quase 20 anos. Imersas nesse combustível de baixa qualidade.

Quanto tempo uma peça similar das 204 vão durar?

Maluhy, me pergunte porque não passo da W163 para W164 meu caro!!! rsrsrsrrsrsrs

Uma coisa o Mestre, o Lbeims e o Guilherme estão certíssimos: tem que ficar claro que não é só W203 não, essa parafernália eletrônica está presente em qualquer Mercedes e em qualquer carro premium pós-2000, não é preivilégio de Mercedes-Benz: todos estão recheados de eletrônica embarcada!

Concordo com o Lucas, temos que nos adaptar e mudar nossa perspectiva.

Eh, como os tempos mudaram hein Mestre Maluhy... antes com qualquer chave de fenda e uma 13 dava para "mexer" em carro ... agora hooooje: é osciloscópio para mexer num pedal eletrônico, é sensor para isso, Scanner para aquilo e por aí vai ... e acho que isso é só início, a tendência daqui pra frente vai acabar sendo tudo plug and play, som digital "inteligente", GPS mudando todo dia e as oficinas ... estas terão que ser montadas com equipamento eletrônico de ponta para testar módulos etc, Star Diagnózis pra MBs só não bastará !!!

Lbeims, reparador vai ter que ser TÉCNICO EM ELETRÔNICA e ter formação em MECATRÔNICA !!!! rsrsrsrsrsrrss

Engraçado nisso tudo é que antes era simples comprar uma Mercedes pré-moderna, bastava olhar o trio de sempre - mecânica/lataria/pintura -, agora hoje .... eu ... até para comprar um Classe A levo junto o inseparável alicate amperímetro eletrônico para não ter surpresa com eletrônica: sinal dos tempos para se precaver dessa modernice sobre rodas !!!

Sábias palavras Brimo Maluhy................mabruke.......

Concordo com vc em número, genero e grau.

Outro dia, estava ligando os carros na minha garagem, e ao dar partida e ligar a W126, tão logo o M110 começou a funcionar com uma marcha lenta precisa, firme e sem oscilações, olhei para as minhas outras estrelas e me perguntei;

Para que tanta eletronica embarcada na W203 e na W210, se a W126 funciona tão bem quanto elas e não precisa de módulos para nada, e é um verdadeiro tanque Panzer.

Logo em seguida da W126, analisei também a W202 que por ser 1.996, tem pouquíssimos módulos e é um "mini tanque Panzer" também.

Minhas demais estrelas já receberam um monte de módulos e parafarnálias, que evidentemente um dia irão se manifestar.

Eu tenho alguma intimidade com eletrônica e comparando o que já se consegue fazer dentro de um iPhone ou Galaxy SIII acho um desperdício tanto módulo separado e tanto chicote.

Toda a parte "inteligente" desses carros poderia se concentrar em uma única CPU do tamanho de um desses smartphones mencionados, o que resta são os sensores e acionadores, que por exigirem potência precisam de drivers, que são apenas transístores de potência, que podem ficar nos próprios acionadores.

Sensores não deixarão de existir e até aumentarão em número, então em algum momento acredito que uma comunicação tipo bluetooth vai estar tão banal que a comunicação desses sensores com a central poderá ser feito com algo dessa natureza, restando somente a esses a conexão do fio positivo (já que o terra é o chassis).

Enfim, toda a eletrônica embarcada poderá estar concentrada em um único módulo que conversaria com os sensores e acionadores via uma canbus sem fio e os drivers (para os acionadores) ficaram neles próprios. Cada sensor e acionador teria apenas um único fio, o positivo.

Acho que assim acabam barateando, pois o mesmo módulo poderia atender a "n" tipos de carros e o que mudaria mesmo seria a existência e tipo dos sensores e acionadores. Entendam por acionador motores elétricos de todos os tipos, sonelóides e até amplificador de potência para o som. Novos módulos mais rápidos e modernos poderiam existir e bastaria trocá-los, como trocamos de celular.

Repetir micro-processadores em cada módulo e mais esse amaranhado de chicotes é um baita desperdício e uma complicação desnecessária. Esse é o meu ponto de vista.

No meu ramo de atividade o maior medo são as placas eletronicas ou módulos das máquinas, tanto as Alemãs quanto as Japonesas na conversão do cambio estão + - R$ 25.000,00 tem um técnico em SP que se especializou em arrumar estas placas e cobra R$ 1.500,00 o concerto sendo que até agora ele só não consegiui recuperar uma dos modelos Japonesas as Alemãs ele recuperou todas, o dia que der pau em alguma que eu tenha, a Classe A acho que tem mas estou vendo outro modelo de MB para comprar, irei consulta-lo, na pior das hipóteses ele dirá que não consegue mas com certeza tentará de tudo primeiro.

Douglas, informação valiosa. Por favor, insira esses dados no outro tópico que criei hoje:

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

LBeims,

Concordo contigo, mesmo em eletrônica para tudo há uma solução, basta um técnico qualificado, paciência e muita pesquisa e a ajuda dos amigos do forum. Meu carro já teve duas ECU queimada, a primeira o ex-dono trocou na MB, custou R$ 10.800,00 em 2007, a segunda queimou o drive de saída em 2010, comprei uma usada virgem e troquei o drive, gastei R$ 350,00 na ECU + R$ 250,00 de MDO. Em novembro de 2011 importei outra ECU da Inglaterra usada por R$ 240,00 em perfeito estado. Descobri num site inglês que uns dos motivos dessas queima são as bobinas e bicos, depois disso troquei as duas bibinas e os 4 bicos. Em São Paulo o conserto desses módulos custam em torno de R$ 1500,00.

Já pensei na troca da minha W202 por uma W203, mas muitos me desencorajaram. Eu gosto do clássico da W202, mas também da modernidade que apareceu com a W203, rsrrs... mas como sei o W202 que tenho, vou ainda esperar um pouco...

Então C-220, veja quanta diferença entre a opção na CSS (em 2007) e as demais. Se não há jeito e tiver que gastar, paciência, mas se existem alternativas, temos que ter amor ao nosso suado dinheirinho. E o pior de tudo é que as Bosch e Siemens da vida vendem essas unidades a preço de banana aos fabricantes.

Detalhe: A sua é W202 e parece que já deu uma certa dor de cabeça com eletrônica.

Mas reforçando o que coloquei, acho que a eletrônica nos carros irá se sofisticar tanto que chegará a um ponto que "ficará simples", conforme descrevi. Tem sido assim com os demais produtos eletrônicos e não tem porque ser diferente nos carros.

Convivo com informática a 30 anos, iniciei em uma época que um simples modem custava US$ 1.000,00 para transmitir a 300bps e somente um especialista instalava. Hoje se compra um model DSL com wi-fi, pelo menos 1.000 vezes mais complexo que os antigo e infinitamente mais rápido por R$ 100,00 e é quase plug and play.

Sid,

No meu caso só falta o $$$$. Uma W203 Avantgarde é demais... Agora só acho legal os modelos 2004/2005 em diante. Estou esperando o ex-dono do meu carro vender a dele, uma C-200K Avantgarde 2005/2006 com 18.000Km. Tou na fila.

LBeims,

Na verdade esses módulos Siemens e Bosch HFM são uma Merd_.... Os componentes internos são diferentes de todos os modelos até mesmo da mesma época, a única solução é comprar uma usada, transplantar os drives ou uma nova; como o ex-dono é um cara rico, deixou na Delta e mandou revisar o carro de cabo a rabo para mim... Hoje meu carro está com um chicote original MB perfeito, 2 bobinas novas e 4 bicos MB novos e com uns módulos sobressalente.

Apenas dois comentários:

- Lbeims, o sistema que citou baseado em rede já existe na maioria dos carros premium e certamente as MB mais novas já funcionam com esse sistema (rede canbus). Não pense que em uma MB moderna sai um fio do controle do pisca da direção para as lanternas. Isso já era, não adianta mais procurar pelo fusível e pelo o relé...rs...

- Atualmente já não é mais possível (ou econômico) consertar a maioria dos dispositivos eletrônicos. Após o uso intenso do SMD lá por 1995 (surface mounting device) que nada mais é do que uma forma mais econômica de juntar um número maior de componentes em uma placa, pouco uso tem um ferro de solda. Bem vindo ao mundo do descartável. Em algumas placas não há sequer a possibilidade de utilizar um analisador de traço lógico (a versão moderna do osciloscópio para sistemas digitais), que seria o instrumento básico para qualquer manutenção.

Finalmente estou ficando velho e quanto mais velho fico mais gosto de coisas antigas. Para mim o Maluhy foi longe demais em falar até 2000 como limite. Para quem realmente gosta de DIY e de coisas feitas para eternidade creio que o limite seja mesmo a década de 80, quiçá o início dos 90.

Não é que não goste das MBs mais modernas, mas são carros diferentes e nunca serão clássicos utilizáveis como são as 124,126, e muitas outras, nem daqui a 100 anos. Poderão quando muito serem peças de colecionador voltadas para exposição, mas jamais para uso.

De fato, nos anos 90 já lançaram razoável eletrônica embarcada, principalmente 97 acima!

Edu, acho que a tendência no futuro para módulos das atuais MB será a já existente tecnologia plug and play não?

Somente daqui a muitos anos poderemos poderemos confirmar ou não.

É Antônio, plug and play, mas algo como o plug and play codificado, ou seja personalizado para aquele veículo. É a estória da placa de câmbio que o John citou. É só colocar a placa nova que o sistema reconhece, desde que a placa seja codificada para "aquele" carro.

Só para citar um exemplo de como as coisas foram ficando mais complicadas com o passar do tempo: Quando comprei minha 124 queria um sistema de som melhor, mas sem sair da utilização de um modelo exclusivo das MBs, que em sua estória recente utilizou-se de diversos fabricantes de equipamentos de som (inclusive Toshiba e Alpine). Os melhores sem dúvida foram os fabricados pela Harman Kardon, e atrás deles fui eu. Qual foi minha surpresa ao saber que os mais recentes são EXCLUSIVOS para rede canbus e não podiam (sem maiores adaptações) serem utilizados na velha 124.

Explicando melhor:

Nos aparelhos mais antigos existiam um fio exclusivo para o sinal que vinha da ligação das lanternas, ou seja, a noite seria possível "informar ao rádio" que era necessário ligar a iluminação do painel. Existia outro fio exclusivo para indicar o acionamento da parte elétrica do veículo de forma que rádio fosse automaticamente desligado as se desligar a parte elétrica na chave de contato. Nos modelos mais sofisticados existia um outro fio que vinha do sensor de velocidade das rodas para aumentar o volume do som proporcionalmente a velocidade (e maior ruído) do veículo e por aí vai. Nos rádios com rede canbus apenas um único fio fornece essas (e muitas outras) informações ao rádio.

Resumo da ópera, tive de me contentar com um CD da Harman Kardon utilizado nas MBs de 1997/99, mais modernos nem pensar.

Vixe vou comprar uma Pagoda,( R 113).

Eduardo, sei que Canbus não é novidade, mas acredito que tenhamos um canbus sem fio, ou por RF como no Bluetooth ou usando a tecnologia similar as de rede domesticas que usam a própria rede A/C para transmitir os dados. Quando isso ocorrer, adeus aos chicotes, teremos que nos preocupar somente com o fio positivo de cada setor do carro e se todos esses sensores e acionadores tiverem que conversar com somente um único modulo, melhor ainda.

Outro ponto, nos circuitos impressos multi-layer que são montados por robôs, concordo que são descartáveis pois com escala o seu custo é ridículo, mas quando uma montadora cobra R$ 40.000,00 em um modulo que custa us$ 50,00 para a fabrica (exemplo do modulo de uma AMG moderna), então o reparo manual, seja com soldador, seja com soprador passa a ser algo bem viável, tanto que muitas empresas estão se especializando nisso.

LBeims,

Quem sabe, esse seja um mercado novo e promissor: reparo de módulos.

E também compartilho da sua opinião:

"acho que a eletrônica nos carros irá se sofisticar tanto que chegará a
um ponto que "ficará simples", conforme descrevi. Tem sido assim com os
demais produtos eletrônicos e não tem porque ser diferente nos carros."

Apenas acho que estamos na fase crítica dessa mudança de fase, portanto, os sistemas ainda são complexos. É igual aos computadores antigos, que usavam andares inteiros ou até prédios inteiros (década de 30/40/50). Eles encolheram até criarem os notebook. E afinal, qual tem manutenção mais fácil?....

Abs,

O mais incrível disso tudo é que a parte mecânica pouco evolui. O que mudou nos últimos 100 anos foi a forma de enviar o combustível para dentro do motor e a freqüência da faísca das velas, o resto é praticamente o mesmo.

Temos comando variável, perfil de pistão melhorado e outras coisas que considero muito pouco para esses 100 anos de evolução. Quando eu era criança o hi-tech eram rádios com 5, 6 ou 10 transistores, hoje coloca-se quase um bilhão de transistores em um centímetro quadrado, mas o motor 4 tempos é praticamente o mesmo.

Edu,agora eu sou seu fã,akakaakakaka:twisted: Eu tenho uma coleção de historias tristes,mas tão tristes que se vcs soubessem só andariam de táxi,kkkkk:twisted: