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(T245): Classe B - consumo médio de combustível

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combustivel - (T245): Classe B - consumo médio de combustível - Página 3 Empty Re: (T245): Classe B - consumo médio de combustível

Mensagem por GR Ter 22 Out 2013, 21:34

Epicco vou te passar um trabalho dos muitos que já lí sobre isto, portanto não estou falando que acho, ok? Leia este trabalho e verá, se quiser tenho muitos outros mais.....

Link:   http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422009000700037&script=sci_arttext


Uma parte do trabalho:

CORROSÃO ASSOCIADA À GASOLINA
A gasolina é um combustível utilizado nos motores de combustão interna com ignição por centelha, constituído por uma mistura complexa de hidrocarbonetos (C5-C12) parafínicos, olefínicos, naftênicos e aromáticos, cuja faixa de destilação varia entre 30-220 ºC. Possui também compostos de enxofre, oxigênio, nitrogênio e metais em pequenas concentrações. Suas propriedades são influenciadas pelos processos de refinamento e pela natureza do petróleo que a originou. À gasolina podem ser adicionados ainda tolueno, xilenos, álcoois anidros e aditivos com finalidades específicas (antioxidantes, antidetonantes, anticongelantes, detergentes etc).1,17,18 No Brasil, a mistura de etanol anidro e gasolina é uma prática comum desde a década de 30 19 e, atualmente, a gasolina tipo C contém 25 (±1)% de AEAC. A adição de etanol à gasolina aumenta sua octanagem e diminui as emissões de CO2, CO, SO2 e hidrocarbonetos.11,20 Além disso, com o advento da tecnologia flex fuel, misturas gasolina-álcool com composições variadas, assim como álcool ou gasolina puros, podem ser utilizadas. Os carros flex são equipados com sensores que detectam automaticamente o tipo de combustível e a composição das suas misturas, permitindo o ajuste automático do motor, sem qualquer prejuízo ao desempenho do veículo.21 A utilização dessa tecnologia requer cuidados em relação ao desenvolvimento e à escolha dos materiais utilizados, por exemplo, nos componentes do sistema de injeção eletrônica de combustível.22
Na literatura, alguns trabalhos de avaliação da corrosão ocasionada pela gasolina indicam que a corrosão está especialmente relacionada com a quantidade de compostos de enxofre, ácidos, bases e água presentes na gasolina. Especialmente alguns aditivos oxigenados da gasolina levam à formação de ácidos e à oxidação de alguns dos seus hidrocarbonetos, aumentando a acidez do meio e, por consequência, a corrosividade desse combustível.15 A corrosão pela gasolina também aumenta com a concentração de etanol presente.23
Foulkes et al.,24 por exemplo, mostraram que gasolina contendo 15% de metanol causa corrosão de cobre, latão, aço carbono, Zn e aços recobertos com Pb-Sn. Verificaram ainda que a presença de água, sais e ar aumenta consideravelmente a corrosão ocasionada pela gasolina. Paraminova e Filatova25 demonstraram que a passivação com Cr de chapas de aço recobertas com Pb-Sn, utilizadas em tanques automotivos, aumenta em 20 vezes a sua resistência à corrosão em gasolina. Resultados similares foram obtidos por Cho et al.,26 que estudaram a resistência à corrosão de aço galvanizado, recoberto com Cr. Esse trabalho mostrou que o recobrimento do aço galvanizado aumenta a sua resistência à corrosão, mesmo em presença de gasolina não-conforme e de misturas álcool-gasolina. Duarte et al.27 mostraram que é viável o uso de PET (polietileno tereftalato) como material de recobrimento dos aços utilizados nos tanques automotivos, já que não ocorre ataque corrosivo do material metálico na presença de gasolina, álcool combustível ou diesel. Os produtos associados à corrosão das placas de aço galvanizado foram identificados como óxidos e carbonatos de ferro e zinco.28 A inibição da formação de tais produtos é essencial desde que eles podem causar erosão e problemas no funcionamento de algumas partes do automóvel, por exemplo, no sistema de injeção.29 Recentemente, vários materiais têm sido desenvolvidos com o objetivo de diminuir a corrosão dos componentes de tanques automotivos.30
 
CORROSÃO ASSOCIADA AO ETANOL E SUAS MISTURAS COM GASOLINA E DIESEL
No Brasil, o uso de etanol como combustível teve início em 1931, quando a adição de 5% (v/v) de álcool etílico anidro combustível (AEAC) à gasolina tornou-se obrigatória. A partir de 1966, essa quantidade aumentou para 10%. Posteriormente, como resposta à crise mundial do petróleo, foi proposto o uso direto de álcool etílico hidratado combustível (AEHC) em veículos automotivos leves e criado, em 1975, o Programa Nacional do Álcool - PROÁLCOOL. Em meados da década de 80, como a produção de álcool combustível excedia o consumo, foi proposta a adição de 22% de AEAC à gasolina. Esse percentual diminuiu para 13% no início da década de 90, quando ocorreu uma redução na produção de álcool. A situação quanto ao percentual de AEAC adicionado à gasolina se mostrou bastante confusa até 1994, quando, então, se oficializou a adição de 22%. Este percentual foi posteriormente aumentado para 24%, em 1997, e para 25%, no ano de 2003.18,19 Atualmente, alguns países (Canadá, Peru, Colômbia, Paraguai, Venezuela, Japão, Estados Unidos, Índia e países membros da União Européia) já utilizam 5-10% de álcool na gasolina7 e também etanol em mistura com diesel mineral.3
No Brasil, o álcool etílico hidratado combustível (AEHC) é obtido principalmente da cana-de-açúcar com pureza na faixa de 92,6-94,7%, e conteúdo de água de 5,3-7,4%.21 No início da sua utilização como combustível automotivo, vários estudos de compatibilidade de materiais foram realizados. Verificou-se que a qualidade do etanol é um aspecto de suma importância no seu efeito corrosivo, já que ele puro não ocasiona corrosão.4 Em geral, a corrosão ocasionada pelo álcool combustível está associada a algumas impurezas presentes e ao uso de determinados aditivos.31
Nos primeiros estudos, os materiais eram principalmente avaliados por ensaios de imersão e investigava-se a relação entre as impurezas presentes no álcool e o seu efeito corrosivo em diferentes materiais metálicos (zamak, aço de baixo carbono, ligas de alumínio etc).32 Os resultados destes estudos indicaram o pH33-37 como um fator determinante de corrosão e os íons cloreto,33,34,38-42 sulfato,34,36,43,44 acetato35,38,39,42 e a água34,36,37,39,41,42,44-46 como as principais impurezas associadas ao processo corrosivo. A partir desses estudos, verificou-se a necessidade de substituição de vários materiais metálicos ou do seu recobrimento. Com a substituição/recobrimento de mais de 300 componentes de veículos leves, os problemas de corrosão foram diminuídos.47 Especialmente os recobrimentos de Zn foram substituídos por Cd. O uso de inibidores de corrosão também foi proposto a fim de diminuir o problema de deterioração dos materiais associado à utilização de AEHC e misturas álcool-gasolina.31,48-50
Além dos testes por imersão, também foi proposto o uso de técnicas eletroquímicas para avaliação da corrosão ocasionada por etanol ou por suas misturas com gasolina e diesel. Em geral, as medidas eletroquímicas em meios pouco condutores, ou com alta impedância, tais como os combustíveis, são bastante trabalhosas.51,52
Os primeiros estudos utilizando-se técnicas eletroquímicas confirmaram a influência de impurezas presentes no álcool sobre sua corrosividade.53,54 Posteriormente, a técnica de impedância eletroquímica foi utilizada para avaliação da corrosão de aço comum em etanol, contendo ou não etanolaminas como inibidores.51 A corrosão de aço inoxidável, aço comum e uma liga Fe-Cr foi estudada em solução etanólica contendo ácido sulfúrico.55Verificou-se que a taxa de corrosão aumenta com a diminuição da quantidade de álcool e com o aumento da quantidade de Cr presente no material. Duarte et al.56 verificaram o poder corrosivo do álcool combustível sobre aço doce, associado provavelmente à presença de cloretos. A resistência à corrosão de ligas de Al-Si-Cu em etanol, puro ou com adição de ácido e cloretos, foi avaliada através de testes de perda de massa, espectroscopia de impedância eletroquímica e polarização potenciodinâmica.57,58 Essa liga, que é usada em cilindros automotivos, não apresentou corrosão significativa em etanol. Posteriormente, obteve-se resultado similar ao se testar a compatibilidade entre esse tipo de liga e um condensado de combustível, que simula o produto da combustão de combustível com alto teor de álcool.59 Trasatti et al.60 avaliaram o efeito do conteúdo de água sobre a corrosão de uma liga Al-Si em soluções etanólicas, utilizando ensaios de perda de massa e técnicas de polarização. Os resultados indicaram que com até 2% de água, a corrosão é desprezível; com 10%, a taxa de corrosão aumenta; e, com 20% de água, a taxa de corrosão diminui, devido à passivação do material. Lins et al.61 realizaram ensaios de imersão de ligas de Fe-Mn-Al-Si-C em álcool combustível e gasolina. As ligas imersas em álcool combustível apresentaram corrosão por pites, com aumento da concentração de Fe, Mn, Cl- e SiO2 na solução alcoólica. Entretanto, as ligas imersas em gasolina não sofreram nenhum processo corrosivo. A corrosão do zinco em diferentes soluções de água destilada e álcool, em diferentes temperaturas, também foi avaliada através de medidas de polarização potenciodinâmica.62 Os resultados indicaram que a corrosão aumenta com o aumento da temperatura e diminui com o aumento da concentração do álcool. A avaliação da corrosão por técnicas eletroquímicas em meio alcoólico também foi proposta através do uso de microeletrodos.52 O estudo de Vivanco52 mostra que o uso de microeletrodos de aço AISI 1020 com diâmetros de aproximadamente 50 μm é adequado para medidas de parâmetros de corrosão sem que a influência da queda ôhmica seja significativa.
Recentemente, determinou-se que a presença de cloro e água no álcool etílico aumenta significativamente o processo corrosivo em aço carbono, que também está associado com alta condutividade, baixo pH e alta massa específica desse combustível.63 Avaliou-se também a corrosão galvânica associada ao uso de AEAC e AEHC.64Neste trabalho, determinou-se que o contato entre zamak e alguns materiais (aço carbono, aço inoxidável e liga de Al) deve ser evitado na presença de soluções alcoólicas.
A corrosão sob tensão fraturante (stress corrosion cracking) também foi determinada em soluções alcoólicas.65,66 A influencia de diversos parâmetros sobre este tipo de corrosão foi investigada através do uso de técnicas eletroquímicas.65 Determinou-se que oxigênio e cloretos são os principais fatores que afetam a corrosão sob tensão fraturante de aço em etanol. Jiang et al.67 também apontam que o ácido acético presente no etanol ocasiona a diminuição do pH e, por consequência, maior suscetibilidade de corrosão sob tensão.
Nie et al.68 avaliaram a corrosão de duas ligas de alumínio (A16061 e A1319), puras e recobertas, de aço carbono 304 e de ferro em misturas de álcool-gasolina, através de polarização potenciodinâmica cíclica. Apenas a liga A1319 não foi compatível com a mistura de combustíveis, os demais apresentaram resistência à corrosão. Para misturas de álcool-gasolina, determinou-se que a taxa de desgaste de um aço é proporcional à sua taxa de corrosão, que atinge um valor máximo quando a mistura contém 20% de álcool.69 Botha et al.70 desenvolveram um sistema de medida semiquantitativa de corrosão, o qual utilizaram para avaliação da corrosão de uma liga de Al em misturas binárias e ternárias de álcoois e blends gasolina-álcool. A temperatura de ebulição das misturas parece ser um fator crítico ao processo corrosivo de ligas de Al, embora o fator principal seja a temperatura.
A avaliação do efeito corrosivo de misturas etanol/diesel sobre diversos materiais constituintes de veículos a diesel e de tanques de armazenamento através de ensaios de imersão indicou que apenas as ligas de cobre apresentaram oxidação superficial.71 Posteriormente, verificou-se que algumas ligas de alumínio sofrem corrosão química na presença de misturas de diesel contendo 10% de etanol em temperaturas próximas a 130 ºC.72
Testes em bancada com bombas elétricas de combustível, utilizando-se misturas álcool-gasolina e AEHC durante 3 meses mostraram que a carcaça externa da bomba é corroída apenas quando se emprega AEHC. São formados especialmente produtos advindos da corrosão do Zn.22
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Mensagem por GR Ter 22 Out 2013, 21:35

Conclusão final:

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso de combustíveis minerais e biocombustíveis desempenha um importante papel para a economia mundial, e as perdas associadas aos processos de corrosão, que envolvem o efeito dos (bio)combustíveis sobre materiais metálicos, trazem grandes prejuízos ao setor produtivo.
Gasolina, etanol, diesel, biodiesel e as respectivas misturas desses combustíveis apresentam ação corrosiva sobre alguns materiais. O etanol é o mais corrosivo; especificamente, algumas impurezas presentes no álcool (cloretos, acetatos, água etc) provocam a corrosão metálica. Já a corrosão ocasionada pelo diesel mineral está especialmente relacionada com os compostos de enxofre e com o pH. A corrosividade da gasolina, apesar de ser baixa, está relacionada com a quantidade de compostos de enxofre, ácidos, bases e água. Em relação ao biodiesel, os poucos estudos de avaliação da sua ação corrosiva indicam que esta esteja associada ao grau de insaturação desse biocombustível e à presença de água e álcoois residuais.
A substituição gradual dos combustíveis minerais pelos biocombustíveis implica no uso de misturas gasolina/etanol, diesel/biodiesel e diesel/etanol. A avaliação dessas misturas sobre os metais indica que o aumento da concentração de álcool aumenta a corrosividade do combustível. Em relação às misturas de biodiesel/diesel, existem poucos estudos, mas acredita-se que o biodiesel aja como um aditivo de lubricidade nos motores a diesel, aumentando a vida útil dos motores a diesel. Entretanto, novas avaliações são necessárias.
Um campo bastante desafiador na área de corrosão metálica associada à utilização de (bio)combustíveis é o desenvolvimento de técnicas que permitam a avaliação rápida de processos corrosivos em meios com baixa condutividade. O uso de técnicas eletroquímicas foi proposto, mas exige, na maioria dos casos, a utilização de eletrólitos suporte, que podem "mascarar" o resultado. A técnica que parece ser mais promissora é a espectroscopia de impedância eletroquímica. Além disso, o uso de microeletrodos é bastante apropriado, já que o problema resultante da queda ôhmica é minimizado.
Portanto, a corrosão metálica associada ao uso de (bio)combustíveis constituiu-se em uma ampla área de pesquisa, que envolve o desenvolvimento de novos materiais, recobrimentos e formas de fabricação assim como a descoberta de novos inibidores de corrosão, o estabelecimento de padrões de qualidade dos (bio)combustíveis e o desenvolvimento de ensaios de avaliação de corrosão de resposta rápida.




Tenho mais se desejar, ok? Abs GR
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Mensagem por Epicco Qua 23 Out 2013, 07:46

GR falávamos aqui da qualidade da gasolina brasileira, que é muito criticada pelo fato de a mesma ser aditivada em até 25% de Etanol anidro. Eu disse lá atrás que a gasolina aditivada com álcool anidro não é corrosiva por conta dessa adição de álcool, e mantenho essa minha afirmação.

Eu não tenho dúvida nenhuma sobre a capacidade de corrosão do Etanol hidratado vendido na bomba como combustível. E o artigo postado por você demonstra isso de forma inequivoca, alem de que pessoas mais velhas vão se lembrar claramente os problemas causados nos primeiros carros movidos a Etanol Hidratado.

O artigo que voce posta é muito interessante, veja:

"Na literatura, alguns trabalhos de avaliação da corrosão ocasionada pela gasolina indicam que a corrosão está especialmente relacionada com a quantidade de compostos de enxofre, ácidos, bases e água presentes na gasolina. Especialmente alguns aditivos oxigenados da gasolina levam à formação de ácidos e à oxidação de alguns dos seus hidrocarbonetos, aumentando a acidez do meio e, por consequência, a corrosividade desse combustível."


O artigo é muito claro ao dizer que a corrosão da gasolina aumenta quanto mais etanol hidratado se adiciona a ela. 


Eu vou postar aqui depois fotos de bomba de gasolina com muitos anos de uso após o uso somente de gasolina comprada na bomba do posto.


E vou postar também foto de bomba de gasolina usada com a mistura de gasolina comprada na bomba + etanol comprado na bomba ou então após o uso de somente de etanol comprado na bomba.


E ainda sem fugir do assunto o que eu estou dizendo aqui, é que a gasolina brasileira entregue nas distribuidoras é de boa qualidade, sendo um combustível menos poluente que a gasolina vendida na maioria dos paises, que poderia melhorar se fossem baixados os indíces de enxofre em sua composição, fato esse que deverá ocorrer em breve.


A gasolina vendida nas bombas será sim ruim dependendo muito do dono do posto e da gasolina "aditivada" que ele põe a venda.


E veja bem GR estou apenas dando minha opinião. 

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Mensagem por paulo brito Qua 23 Out 2013, 08:35

A refinaria fornece gasolina às distribuidoras sempre sem nenhum aditivo exceto o álcool anidro.  Os aditivos são adicionados pela distribuidora, a seu critério, e nunca nos postos. Algumas distribuidoras adicionam também corantes para diferenciar seu produto.

Apesar da fiscalização, a adulteração continua sendo um grande risco.
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Mensagem por Epicco Qua 23 Out 2013, 11:41

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As duas bombas de gasolina acima trabalham dentro do tanque de gasolina e são da Marca VDO. A de cima equipa as AUDI A80, A100, A4 e A6, a bomba de baixo equipa a linha BMW em suas versões 525i. A capa das duas bombas é em alumínio e as bombas ficam mergulhadas na gasolina todo o tempo. 


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A foto acima mostra a parte interna de uma bomba de gasolina bosch, que equipava os Gol GTI, Santana Executive, as primeiras Saveiro, os Kadett GSI, os primeiros monza com 4 bicos injetores, os primeiros Tempra e os Tempra turbo, os Uno mpfi e os uno turbo, os primeiros Omega e Suprema. Trata-se do induzido da bomba e do suporte de imãs onde o induzido vai inserido.
Reparem que mesmo o induzido tendo toda fiação e o coletor em cobre, nenhum sinal de corrosão pela nossa gasolina com até 25% de álcool anidro.

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A foto acima apresenta tres bombas de gasolina extremamente comuns nos carros nacionais. de cima para baixo: uma bomba marwal que equipava toda a linha volks, toda alinha fiat e os classe a do começo da década de 90.

A do meio é a bomba bosch que equipava toda alinha GM e que podia ser substituta da bomba marwal acima descrita.
A última delas também é uma marwal,mais moderna e muito similar à bomba que equipa os Mercedes Benz w203.

Todas tem a capa de alumínio, ficam imersas no combustível e não aparentam nenhum sinal de corrosão.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Essa última foto mostra bombas iguais à tres apresentadas anteriormente, para gasolina e que foram utilizadas com mistura de gasolina + álcool hidratado, ou então apenas álcool hidratado.

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Mensagem por Relâmpago Qua 23 Out 2013, 12:01

Etanol hidratado eu nem considero combustível...

A gasolina alemã tem apenas 10% de etanol anidro em sua composição e octanagem muito superior a brasileira, qual será o motivo?

A única gasolina que uso é a Podium...
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Mensagem por Epicco Qua 23 Out 2013, 12:58

Relâmpago na Alemanha o etanol anidro a 5% ou a 10% só é adicionado à gasolina super deles, sendo que a super é sempre de 95 octanas RON.


Última edição por Epicco em Qua 23 Out 2013, 14:51, editado 2 vez(es)

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Mensagem por AEP Qua 23 Out 2013, 14:38

Bacana essas fotos e informações Epicco !

E sobre o metanol americano? Será que a mecânica exige alguma diferenciação? Ou é o mesmo princípio do etanol?
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Mensagem por Alvaro Qua 23 Out 2013, 18:58

Minha B200 faz 12,5 km/l na estrada  (100 a 130 km/h), na cidade com transito leve 10,0 km/l e com transito pesado 7,0 km/l. Usando gasolina comum.

Na média acumula da 10,20 km/l
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Mensagem por GR Qua 23 Out 2013, 19:00

Pois então, estou falando com trabalhos científicos e não experiência individual, portanto realmente a gasolina nacional atual não é de boa qualidade, só confirmo o que foi dito pelo confrade no início da conversa... Mas afinal o que seria do rosa se não fosse o verde abacate.... Mas contra trabalhos científicos de pós-graduação demonstrando o efeito nocivo da gasolina atual não há muito a  falar... É comprovado por muitos trabalhos que a gasolina brasileira é cara e de qualidade duvidosa... Só a gasolina exportada, a qual não é vendida ao mercado nacional, que é de excelente qualidade...
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Mensagem por douglas barddal Qua 23 Out 2013, 19:34

Bah GR que sacanagem!!!
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Mensagem por Epicco Qua 23 Out 2013, 19:47

Então GR, o que seria de seu rosa se todos gostassem do verde abacate?

O tal artigo de Pós graduação que voce aqui publicou não fala em nenhum momento que a gasolina brasileria é ruim.

E também espero que você pelo menos cheque o preço da gasolina brasileira em relação a gasolina de mesma qualidade vendidas em paises ditos sérios.

Mas como você decidiu por experimentos próprios que nossa gasolina não presta e que é cara......Melhor deixar assim.

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Mensagem por GR Qua 23 Out 2013, 21:06

Não sei aonde vc viu  o meu "rosa", não entendi bem a sua colocação, mas vou deixar para lá.... E em nenhum momento mostrei experimento próprio, somente estudos acadêmicos que leio sobre as matérias que eu gosto que é química e biologia.... E em especial  assuntos automobilísticos....


Última edição por GR em Qua 23 Out 2013, 21:20, editado 2 vez(es)
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Mensagem por GR Qua 23 Out 2013, 21:12

Depois observe o custo/benefício de todos os combustíveis do mundo, olhe o da Argentina, Venezuela, etc....
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Mensagem por Relâmpago Qua 23 Out 2013, 21:48

A gasolina brasileira é barata, mas ruim, impura, etc. 

Na Alemanha, apenas a gasolina E10 tem adição significativa de etanol. E esse etanol é realmente anidro. Por sinal, lá existem as seguintes octanagens: 91, 95, 100, 102, 105 (RON).

No Brasil, a gasolina comum tem teóricos 93 ou 95 (RON). A Podium tem entre 100-105 (RON).

Porém, todas usam-se de grandes adições de etanol para chegar em tais valores, coisa que não acontece nas outras...
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Mensagem por Epicco Qui 24 Out 2013, 08:19

GR, me desculpe, mas eu pretendi escrever o que seria do rosa, e saiu essa coisa horrorosa aí.Embarassed

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Mensagem por Luiz Pinheiro Qui 24 Out 2013, 09:26

Gasolina brasileira barata? Existem paises onde a gasolina e mais cara sim, paises normalmente com nivel de vida melhor e com gasolina de melhor qualidade mas o que pega mesmo eh que tem muito pais com gasolina boa e que custa menos que aqui.

Posso citar os EUA, Argentina, Afrca do Sul e Canada, por exemplo.

Pelo q entendi do bate papo da corrosão acho q ambos os congrades estao certos, nossa gasolina eh ruim sim mas nao eh o alcool inidro que vausa a corrosao. No caso da gasolina os viloes sao a agua, enxofre e etc, e no caso dos flex, o etanol hidratado.

Eh isso produção? Rs

Abs
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combustivel - (T245): Classe B - consumo médio de combustível - Página 3 Empty Re: (T245): Classe B - consumo médio de combustível

Mensagem por Bola Dom 03 Nov 2013, 16:14

Pessoal. Comprei há 3 semanas uma b200T 2009 com 25 mil km para a esposa usar no dia a dia e eventualmente em algumas viagens . Rodei de cara 600 km na estrada e gostei mt do comportamento dinâmico do carro e consumo . Fez 11,2 km/l com media de 118 km/h.
Mts qualidades mas na cidade dois fatos me decepcionaram:

1. Suspensão dura. Os pneus originais da turbo são 215/45/17 marca Bridgestone . Tem algo que possa fazer para tornar esse carro menos desconfortável para rodar em vias esburacadas de nossas cidades ?

2. Consumo . 5,8 km/l no calor e ar cond ligado. Essa é a media mesmo da turbo ? Usando só aditivada BR ou Shell . Devo mudar?

Aguardo manifestação dos colegas

Abc
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Mensagem por Runge Dom 03 Nov 2013, 18:01

Bola,

A suspensão do B em si é mais dura, o perfil do pneu ajuda muito, talvez um perfil 55 a deixe mais confortável...

Consumo,  a média é essa mesmo, ainda mais se o percurso feito seja de muito trânsito.. Mercedes no geral não gosta de ficar parada no trânsito... para você ter uma ideia, devido as novas faixas de ônibus de São Paulo, meu carro, passou a consumir 20% a mais, no mesmo percurso que faço, porém fico uma média de 40 minutos a mais no trânsito...  

Uma dica, quando eu tinha a B e usava no dia a dia, colocava um tanque de podium a cada 2 ou três de aditivada, eu sentia uma melhora no consumo... 

Abs
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Mensagem por AEP Dom 03 Nov 2013, 18:11

Experiência de 7 anos com o B200 aspirado: média mensal na cidade de 7 é bom demais. Não é um carro vocacionado para ser econômico. Só uso aditivada. Nunca Podium ou comum.

Estrada: 11. Nesses 7 anos, quase não andou na estrada.
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Mensagem por GR Dom 03 Nov 2013, 18:21

O meu B200 ano 2006 dava na faixa de 7 a 9 km/l em Bhte.... Na estrada já chegou a dar mais de 14km/l acho que o AEP pisa demais, hahaha.....
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Mensagem por GR Dom 03 Nov 2013, 18:21

É o famoso pézinho de chumbo!!!! Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
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Mensagem por AEP Dom 03 Nov 2013, 21:08

Que que é isso GR!!! O meu é a mesma cor, ano e modelo que era o seu ! E rodamos na mesma cidade ! A diferença deve ser porque a escola dos meus filhos fica 2 km de casa e meu escritório 4km. O motor nunca atinge a temperatura ideal. 

Minha mulher fala que eu sou lerdo para dirigir!!! É pé de flower flower
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Mensagem por GR Dom 03 Nov 2013, 21:46

Pé de mocinha???? Hum!!! Tem pai que é cego mesmo....  rendeer
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Mensagem por GR Dom 03 Nov 2013, 21:47

E qual a desculpa da estrada???
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