(W205): Avaliação Revista Quatro Rodas 2017 - C300 Sport
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(W205): Avaliação Revista Quatro Rodas 2017 - C300 Sport
Teste de pista: Mercedes-Benz C300 Sport, quase um AMG
Externamente, os detalhes pintados de preto e as rodas de liga leve de 18 polegadas identificam o C 300 (João Mantovani/Quatro Rodas)
A família Mercedes-Benz está cada vez maior. Tem hatch (Classe A), utilitário esportivo (GLA, GLC, GLE…), conversível (como o C 300 Cabriolet) e, pasmem, até picape! Difícil saber onde isso vai parar, mas uma coisa é certa: o queridinho da marca alemã ainda é o Classe C.
A última novidade é a chegada do C 300 Sport, nova versão topo de linha que promove uma reorganização na linha do sedã: o C 180 (R$ 171.900) segue sendo o único modelo flex nas opções de acabamento Avantgarde e Elegance.
O C 200 sai de cena, entregando ao C 250 (R$ 199.900) o posto de configuração intermediária, abaixo só do C 300 Sport (R$ 241.900). Todos os modelos são produzidos na planta de Iracemápolis (SP).
Olhando de fora, o C 300 se diferencia pelo kit aerodinâmico assinado pela AMG, composto por spoilers dianteiro e traseiro e saias laterais. Várias peças ganharam acabamento preto, como as capas dos espelhos retrovisores, grade frontal e as (belas) rodas de liga leve aro 18 com acabamento brilhante.
Lançada há três anos, a atual geração do C lembra os modelos maiores da marca (João Mantovani/Quatro Rodas)
A principal novidade do C 300 está sob o capô. O motor 2.0 turbo com injeção direta entrega 245 cv e 37,7 mkgf entre 1.200 e 4.000 rpm, acoplado à nova transmissão automática de nove marchas – que será adotada em toda a linha.
Motor 2.0 é o mesmo do C 250, mas recebeu uma calibragem para entregar mais 34 cv (João Mantovani/Quatro Rodas)
Embora a potência tenha aumentado em 34 cv frente ao C250, a pequena diferença praticamente não se refletiu em nossos testes. Enquanto o C 300 levou 6,7 s para ir de 0 a 100 km/h e 4,2 s para retomar a velocidade de 80 a 120 km/h, o C 250 cumpriu as mesmas tarefas em 7,0 s e 4,3 s, respectivamente.
As semelhanças seguiram nos números de consumo: o C300 registrou 10,3 km/l na cidade e 16,4 km/l na estrada, contra 10,6 e 14,9 da versão inferior.
Assim como todo Mercedes, a cabine do C 300 tem acabamento primoroso. Os painéis das portas e o console central são revestidos com um tipo de madeira negra texturizada.
Bonita, a cabine tem acabamento impecável, com direito a apliques de madeira texturizada (João Mantovani/Quatro Rodas)
Estão lá várias soluções típicas da marca, sendo algumas boas e outras nem tanto. Se as regulagens dos assentos são feitas por práticos botões no formato do banco, a estranha alavanca de câmbio do lado direito do volante (tomando o lugar tradicionalmente reservado aos comandos do limpador do para-brisa) confunde quem não está habituado com um Mercedes-Benz.
Botões para ajustar a posição dos bancos dianteiros imita o formato do próprio assento (João Mantovani/Quatro Rodas)
A navegação pela central multimídia é realizada por um botão giratório ou via touchpad posicionado logo acima, uma vez que a tela de 8,4 polegadas não é sensível ao toque.
Mesmo oferecendo dois tipos de controle, encontrar as principais funções requer tempo para se acostumar a sua usabilidade. E nem adianta dizer que isso é coisa da Classe C: os outros modelos da marca, como o Classe E, também adotam o mesmo tipo de ajuste.
Botão giratório ou touchpad: marca oferece duas maneiras de navegar pelo menu da central multimídia (João Mantovani/Quatro Rodas)
Uma das funções mais interessantes do C 300 está ligada ao modo de condução selecionado. Trata-se de um sistema que reproduz o som do escapamento pelos alto-falantes da cabine. Não se ouve praticamente nada no modo Comfort, mas a situação muda quando o motorista ativa o modo Sport.
O ronco fica mais alto no Sport+, mas mesmo assim longe de incomodar os ouvidos de quem gosta de apreciar uma boa música. Até porque quem prefere desligar o rádio tem no C 63 AMG, de 510 cv, uma cara (e excelente) opção a R$ 495.900 – nada menos que R$ 254.000 a mais que o novo C 300 Sport!
O relógio analógico é bonito – mas não é feito pela IWC, como nos modelos mais caros (João Mantovani/Quatro Rodas)
Confortável, bonito e bom de dirigir, o C 300 é o último degrau para quem (ainda) não possui meio milhão de reais para ter um legítimo C 63 AMG na garagem.
Fonte:
https://quatrorodas.abril.com.br/testes/teste-de-pista-mercedes-benz-c-300-sport-quase-um-amg/
Nova versão topo de linha do Classe C traz uma pitada a mais de esportividade ao sedan
Externamente, os detalhes pintados de preto e as rodas de liga leve de 18 polegadas identificam o C 300 (João Mantovani/Quatro Rodas)
A família Mercedes-Benz está cada vez maior. Tem hatch (Classe A), utilitário esportivo (GLA, GLC, GLE…), conversível (como o C 300 Cabriolet) e, pasmem, até picape! Difícil saber onde isso vai parar, mas uma coisa é certa: o queridinho da marca alemã ainda é o Classe C.
A última novidade é a chegada do C 300 Sport, nova versão topo de linha que promove uma reorganização na linha do sedã: o C 180 (R$ 171.900) segue sendo o único modelo flex nas opções de acabamento Avantgarde e Elegance.
O C 200 sai de cena, entregando ao C 250 (R$ 199.900) o posto de configuração intermediária, abaixo só do C 300 Sport (R$ 241.900). Todos os modelos são produzidos na planta de Iracemápolis (SP).
Olhando de fora, o C 300 se diferencia pelo kit aerodinâmico assinado pela AMG, composto por spoilers dianteiro e traseiro e saias laterais. Várias peças ganharam acabamento preto, como as capas dos espelhos retrovisores, grade frontal e as (belas) rodas de liga leve aro 18 com acabamento brilhante.
Lançada há três anos, a atual geração do C lembra os modelos maiores da marca (João Mantovani/Quatro Rodas)
A principal novidade do C 300 está sob o capô. O motor 2.0 turbo com injeção direta entrega 245 cv e 37,7 mkgf entre 1.200 e 4.000 rpm, acoplado à nova transmissão automática de nove marchas – que será adotada em toda a linha.
Motor 2.0 é o mesmo do C 250, mas recebeu uma calibragem para entregar mais 34 cv (João Mantovani/Quatro Rodas)
Embora a potência tenha aumentado em 34 cv frente ao C250, a pequena diferença praticamente não se refletiu em nossos testes. Enquanto o C 300 levou 6,7 s para ir de 0 a 100 km/h e 4,2 s para retomar a velocidade de 80 a 120 km/h, o C 250 cumpriu as mesmas tarefas em 7,0 s e 4,3 s, respectivamente.
As semelhanças seguiram nos números de consumo: o C300 registrou 10,3 km/l na cidade e 16,4 km/l na estrada, contra 10,6 e 14,9 da versão inferior.
Assim como todo Mercedes, a cabine do C 300 tem acabamento primoroso. Os painéis das portas e o console central são revestidos com um tipo de madeira negra texturizada.
Bonita, a cabine tem acabamento impecável, com direito a apliques de madeira texturizada (João Mantovani/Quatro Rodas)
Estão lá várias soluções típicas da marca, sendo algumas boas e outras nem tanto. Se as regulagens dos assentos são feitas por práticos botões no formato do banco, a estranha alavanca de câmbio do lado direito do volante (tomando o lugar tradicionalmente reservado aos comandos do limpador do para-brisa) confunde quem não está habituado com um Mercedes-Benz.
Botões para ajustar a posição dos bancos dianteiros imita o formato do próprio assento (João Mantovani/Quatro Rodas)
A navegação pela central multimídia é realizada por um botão giratório ou via touchpad posicionado logo acima, uma vez que a tela de 8,4 polegadas não é sensível ao toque.
Mesmo oferecendo dois tipos de controle, encontrar as principais funções requer tempo para se acostumar a sua usabilidade. E nem adianta dizer que isso é coisa da Classe C: os outros modelos da marca, como o Classe E, também adotam o mesmo tipo de ajuste.
Botão giratório ou touchpad: marca oferece duas maneiras de navegar pelo menu da central multimídia (João Mantovani/Quatro Rodas)
Uma das funções mais interessantes do C 300 está ligada ao modo de condução selecionado. Trata-se de um sistema que reproduz o som do escapamento pelos alto-falantes da cabine. Não se ouve praticamente nada no modo Comfort, mas a situação muda quando o motorista ativa o modo Sport.
O ronco fica mais alto no Sport+, mas mesmo assim longe de incomodar os ouvidos de quem gosta de apreciar uma boa música. Até porque quem prefere desligar o rádio tem no C 63 AMG, de 510 cv, uma cara (e excelente) opção a R$ 495.900 – nada menos que R$ 254.000 a mais que o novo C 300 Sport!
O relógio analógico é bonito – mas não é feito pela IWC, como nos modelos mais caros (João Mantovani/Quatro Rodas)
Veredicto
Confortável, bonito e bom de dirigir, o C 300 é o último degrau para quem (ainda) não possui meio milhão de reais para ter um legítimo C 63 AMG na garagem.
Teste de pista (com gasolina)
- Aceleração de 0 a 100 km/h: 6,7 s
- Aceleração de 0 a 1.000 m: 26,9 s – 199 km/h
- Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 2,8 s
- Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 3,4 s
- Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 4,2 s
- Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 15,7 / 28,1 / 63,3 m
- Consumo urbano: 10,2 km/l
- Consumo rodoviário: 16,4 km/l
Ficha técnica – Mercedes-Benz C 300 Sport
- Preço: R$ 241.900
- Motor: gas., diant., longit., 4 cil., 1.991 cm3, 16V, 245 cv a 4.500 rpm, 37,7 mkgf entre 1.200 e 4.000 rpm
- Câmbio: automático, 9 marchas, tração traseira
- Suspensão: ind. duplo A (diant.) e ind. multilink (tras.)
- Freios: discos ventilados (diant.) / sólidos (tras.)
- Direção: elétrica
- Rodas e pneus: liga leve, 225/45 R18 (diant.), 245/40 R18 (tras.)
- Dimensões: comprimento, 468,6 cm; largura, 181 cm; altura, 144,7 cm; entre-eixos, 284 cm; peso, 1.530 kg; tanque, 66 l; porta-malas, 480 l
Fonte:
https://quatrorodas.abril.com.br/testes/teste-de-pista-mercedes-benz-c-300-sport-quase-um-amg/
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