Kraftwerk - a história da AMG contada por seus filhos.
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Kraftwerk - a história da AMG contada por seus filhos.
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Kraftwerk – a história da AMG contada por seus carros
POR - MÁTÉ PÉTRANY - 08 DEZ, 2012 - 10:21
Esta é a história de dois alemães que transformaram uma oficina de garagem em uma divisão da Daimler AG com mais de mil empregados que constroem as máquinas mais insanas e tesudas do mundo automotivo moderno. É a história da AMG contada por suas dez criações mais importantes.
Red Sow – 1971
Na década de sessenta Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher eram funcionários do departamento de desenvolvimento da Daimler-Benz, e trabalhavam no motor de corrida do 300 SE. Infelizmente a Mercedes retirou-se das competições pouco depois da dupla começar a empreitada. A solução foi continuar o trabalho na garagem de Aufrecht em Grossaspach. Um colega da dupla na Daimler inscreveu-se Campeonato de Turismo Alemão usado aquele motor e conquistou dez vitórias. Em 1966 Aufrecht deixou a Mercedes e chamou Melcher para começar seu próprio negócio. Cinco anos depois eles estavam no pódio das 24 Horas de Spa depois que o AMG Mercedes 300 SEL 6.8 chegou em primeiro na categoria e segundo lugar geral.
W126 AMG – 1984
A preparação fora-de-série alemã da década de oitenta gerou vários equívocos, mas a Classe S AMG ficou de fora com sua cara de mau. Embora a AMG tenha modificado o V8 de 5,6 litros, o sistema de escape, suspensão e freios para melhorar o acerto dinâmico do carro, o foco ainda estava na imagem. Por isso havia inúmeros kits estéticos, rodas de liga leve, personalização do interior e pinturas especiais. Por isso há modelos que vão do visual mafioso ao brega oitentista a la Miami Vice. A AMG faturou alto vendendo esses componentes estéticos, e começou a fazer motores próprios quando Melcher desenvolveu um cabeçote com quatro válvulas por cilindro (antes mesmo da Mercedes-Benz).
Ayrton Senna em um carro vencedor – 1984
Além de ajudar os ricos a exibir sua grana, a AMG também se tornou a equipe oficial de corridas da Mercedes-Benz no Campeonato de Turismo Alemão, correndo contra os melhores BMW e Ford. Em 1984, quando o circuito de Nürburgring foi reaberto depois de sua reforma, foi realizada uma corrida inaugural. Carros idênticos no grid, pilotados por grandes nomes da F1. No fim, nenhum deles conseguiu superar o então desconhecido Ayrton Senna. Entre 1988 e 1993 a AMG venceu 50 corridas do DTM com o 190E.
O “Hammer” – 1986
Chris Harris é um cara de muita sorte por ter dirigido um Hammer. O famoso übersedã nasceu em 1986, quando a AMG instalou seu novo V8 de cinco litros na dianteira de um Classe E W124. O motor tinha 360 cv, e mesmo com uma caixa automática ele se tornou o rei das Autobahnen, com desempenho suprerior a qualquer outro sedã da época.
O Mitsubishi AMG – 1989
Parece bizarro, eu sei. Mas como já disse antes, a AMG fez muita grana com esse negócio de personalização, e embora o Debonair V3000 Royal AMG fosse qualquer coisa menos emocionante, o AMG Galant era muito mais promissor. Lançado no Japão em outubro de 1989, o 2.0 do Galant recebeu novos pistões, comandos de válvula, molas de válvula de titânio, coletor de admissão de duplo estágio e reprogramação do gerenciamento do motor. Com o escape de alto fluxo os pneus dianteiros eram atacados por 170 cv. Infelizmente, em vez do diferencial de deslizamento limitado, os clientes preferiam comprar apliques de madeira com volante Nardi.
Mercedes-Benz C36 AMG – 1993
1990 foi um ano importante para a família AMG, uma vez que a empresa assinou um contrato com a Daimler-Benz AG. Dali em diante todas as peças e componentes AMG passaram a ser vendidas e garantidas pela rede mundial de concessionárias Mercedes-Benz. As vendas aumentaram tanto que no final daquele ano a AMG tinha 400 funcionários e uma nova fábrica. O primeiro carro a sair dessa fábrica foi o C36 AMG, equipado como seis-em-linha M104 de 3,6 litros e 280 cv.
SL73 AMG – 1995
Era um SL com um V12 de 525 cv. A Mercedes o vendeu pela AMG em 1995, depois interrompeu temporariamente a produção e voltou a vendê-lo em 1998. Nesse segundo tempo o 7.3 foi atualizado, e ficou tão f*** que Horacio Pagani o instalou do mesmo jeito em seu protótipo de supercarro, o Zonda. O SL73 AMG era tão excêntrico e caro que apenas 85 foram vendidos.
CLK GTR – 1999
Para inscrever o CLK GTR GT1 nas 24 Horas de Le Mans de 1997, a Mercedes precisava construir 25 unidades de rua para homologar o carro junto à FIA. Nessa época a DaimlerChrysler adquiriu 51% das ações da AMG e a rebatizou como Mercedes-AMG GmbH. As edições especiais (20 cupês e 6 roadsters) foram construídas entre o final de 1998 e a metade de 1999, no ano em que a categoria GT1 fora cancelada devido à falta de competidores. Todos os carros têm direção no lado esquerdo, com exceção do modelo construído para o sultão do Brunei, que nunca deu ao carro a atenção merecida.
C63 AMG Touring – 2008
A BMW tinha o melhor sedã esportivo de rua no M3, a Audi estava fazndo foguetes de tração integral como o RS4. A Mercedes precisava de algo para agitar sua Classe C. Eles conseguiram fazer isso com o V8 6.2 construído a mão pela AMG. Ele produzia 451 cv no Classe C, com a infeliz ausência da transmissão manual. Por outro lado, o modelo foi oferecido em versão perua. As crianças no banco de trás aprenderam a falar “muscle car” rapidinho.
O SLS – 2009
Jeremy Clarkson acha que ele tem portas estúpidas. James May acha que ele é todo estúpido. Nós achamos esse carro simplesmente animal. Desenvolvido pela AMG como sucessor da SLR McLaren-Mercedes este supercarro com portas asa-de-gaivota é um jogador sem concorrentes. Ele está mais para grä-turismo, mas ainda assim é muito rápido graças ao V8 do C63, ajustado para produzir 526 cv.
Kraftwerk – a história da AMG contada por seus carros
POR - MÁTÉ PÉTRANY - 08 DEZ, 2012 - 10:21
Esta é a história de dois alemães que transformaram uma oficina de garagem em uma divisão da Daimler AG com mais de mil empregados que constroem as máquinas mais insanas e tesudas do mundo automotivo moderno. É a história da AMG contada por suas dez criações mais importantes.
Red Sow – 1971
Na década de sessenta Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher eram funcionários do departamento de desenvolvimento da Daimler-Benz, e trabalhavam no motor de corrida do 300 SE. Infelizmente a Mercedes retirou-se das competições pouco depois da dupla começar a empreitada. A solução foi continuar o trabalho na garagem de Aufrecht em Grossaspach. Um colega da dupla na Daimler inscreveu-se Campeonato de Turismo Alemão usado aquele motor e conquistou dez vitórias. Em 1966 Aufrecht deixou a Mercedes e chamou Melcher para começar seu próprio negócio. Cinco anos depois eles estavam no pódio das 24 Horas de Spa depois que o AMG Mercedes 300 SEL 6.8 chegou em primeiro na categoria e segundo lugar geral.
W126 AMG – 1984
A preparação fora-de-série alemã da década de oitenta gerou vários equívocos, mas a Classe S AMG ficou de fora com sua cara de mau. Embora a AMG tenha modificado o V8 de 5,6 litros, o sistema de escape, suspensão e freios para melhorar o acerto dinâmico do carro, o foco ainda estava na imagem. Por isso havia inúmeros kits estéticos, rodas de liga leve, personalização do interior e pinturas especiais. Por isso há modelos que vão do visual mafioso ao brega oitentista a la Miami Vice. A AMG faturou alto vendendo esses componentes estéticos, e começou a fazer motores próprios quando Melcher desenvolveu um cabeçote com quatro válvulas por cilindro (antes mesmo da Mercedes-Benz).
Ayrton Senna em um carro vencedor – 1984
Além de ajudar os ricos a exibir sua grana, a AMG também se tornou a equipe oficial de corridas da Mercedes-Benz no Campeonato de Turismo Alemão, correndo contra os melhores BMW e Ford. Em 1984, quando o circuito de Nürburgring foi reaberto depois de sua reforma, foi realizada uma corrida inaugural. Carros idênticos no grid, pilotados por grandes nomes da F1. No fim, nenhum deles conseguiu superar o então desconhecido Ayrton Senna. Entre 1988 e 1993 a AMG venceu 50 corridas do DTM com o 190E.
O “Hammer” – 1986
Chris Harris é um cara de muita sorte por ter dirigido um Hammer. O famoso übersedã nasceu em 1986, quando a AMG instalou seu novo V8 de cinco litros na dianteira de um Classe E W124. O motor tinha 360 cv, e mesmo com uma caixa automática ele se tornou o rei das Autobahnen, com desempenho suprerior a qualquer outro sedã da época.
O Mitsubishi AMG – 1989
Parece bizarro, eu sei. Mas como já disse antes, a AMG fez muita grana com esse negócio de personalização, e embora o Debonair V3000 Royal AMG fosse qualquer coisa menos emocionante, o AMG Galant era muito mais promissor. Lançado no Japão em outubro de 1989, o 2.0 do Galant recebeu novos pistões, comandos de válvula, molas de válvula de titânio, coletor de admissão de duplo estágio e reprogramação do gerenciamento do motor. Com o escape de alto fluxo os pneus dianteiros eram atacados por 170 cv. Infelizmente, em vez do diferencial de deslizamento limitado, os clientes preferiam comprar apliques de madeira com volante Nardi.
Mercedes-Benz C36 AMG – 1993
1990 foi um ano importante para a família AMG, uma vez que a empresa assinou um contrato com a Daimler-Benz AG. Dali em diante todas as peças e componentes AMG passaram a ser vendidas e garantidas pela rede mundial de concessionárias Mercedes-Benz. As vendas aumentaram tanto que no final daquele ano a AMG tinha 400 funcionários e uma nova fábrica. O primeiro carro a sair dessa fábrica foi o C36 AMG, equipado como seis-em-linha M104 de 3,6 litros e 280 cv.
SL73 AMG – 1995
Era um SL com um V12 de 525 cv. A Mercedes o vendeu pela AMG em 1995, depois interrompeu temporariamente a produção e voltou a vendê-lo em 1998. Nesse segundo tempo o 7.3 foi atualizado, e ficou tão f*** que Horacio Pagani o instalou do mesmo jeito em seu protótipo de supercarro, o Zonda. O SL73 AMG era tão excêntrico e caro que apenas 85 foram vendidos.
CLK GTR – 1999
Para inscrever o CLK GTR GT1 nas 24 Horas de Le Mans de 1997, a Mercedes precisava construir 25 unidades de rua para homologar o carro junto à FIA. Nessa época a DaimlerChrysler adquiriu 51% das ações da AMG e a rebatizou como Mercedes-AMG GmbH. As edições especiais (20 cupês e 6 roadsters) foram construídas entre o final de 1998 e a metade de 1999, no ano em que a categoria GT1 fora cancelada devido à falta de competidores. Todos os carros têm direção no lado esquerdo, com exceção do modelo construído para o sultão do Brunei, que nunca deu ao carro a atenção merecida.
C63 AMG Touring – 2008
A BMW tinha o melhor sedã esportivo de rua no M3, a Audi estava fazndo foguetes de tração integral como o RS4. A Mercedes precisava de algo para agitar sua Classe C. Eles conseguiram fazer isso com o V8 6.2 construído a mão pela AMG. Ele produzia 451 cv no Classe C, com a infeliz ausência da transmissão manual. Por outro lado, o modelo foi oferecido em versão perua. As crianças no banco de trás aprenderam a falar “muscle car” rapidinho.
O SLS – 2009
Jeremy Clarkson acha que ele tem portas estúpidas. James May acha que ele é todo estúpido. Nós achamos esse carro simplesmente animal. Desenvolvido pela AMG como sucessor da SLR McLaren-Mercedes este supercarro com portas asa-de-gaivota é um jogador sem concorrentes. Ele está mais para grä-turismo, mas ainda assim é muito rápido graças ao V8 do C63, ajustado para produzir 526 cv.
Gustavo Vanesghick- Usuário Platina
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Re: Kraftwerk - a história da AMG contada por seus filhos.
Muito interessante a historia e as fotos muito boas tambem , abraço...
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