(HISTÓRIA): Mercedes-Benz Classe G (II)
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(HISTÓRIA): Mercedes-Benz Classe G (II)
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Depois da adoção de tração permanente e freios ABS, a novidade era o 500 GE, a série especial com motor V8 de 5,0 litros lançada em 1993
Evoluções; Sem muitas diferenças na carroceria, como já era habitual, a linha 1990 — apresentada no Salão de Frankfurt de 1989 — trazia alterações mecânicas de relevo na série identificada como W463. A tração integral era agora permanente, possível pelo uso de diferencial central, e os três diferenciais contavam com bloqueio eletrônico. Outra novidade estava nos freios com sistema antitravamento (ABS). A edição limitada 230 GE Classic celebrava os 10 anos de mercado do modelo.
Em 1992 o Classe G atingia a marca de 100 mil unidades produzidas. Outra versão especial, limitada a 500 unidades, aparecia um ano depois: a 500 GE, dotada de motor de oito cilindros em "V" e 4.973 cm³, que desenvolvia 240 cv e 40,6 m .kgf. Destinado a um público exigente em conforto, vinha com revestimento de couro, apliques de madeira e ampla dotação de equipamentos, como controlador de velocidade.
Motor a diesel de seis cilindros, bolsa inflável: melhorias nos anos 90
Um novo motor a diesel estava disponível em 1994 para o G 350 TD: um seis-cilindros em linha com 3.449 cm³, turbocompressor e 136 cv. Uma caixa automática mais moderna era oferecida. O jipe fazia de 0 a 100 km/h em 14,5 segundos. Quanto à versão a gasolina, o G 320 contava com o novo V6 de 3.199 cm³ com duplo comando de válvulas e 210 cv. Ambos já contavam com ABS nos freios, bolsa inflável para o motorista, teto solar e controle elétrico dos vidros, travas e retrovisores. A denominação contava agora com a letra G antes do número, como acontecia com os automóveis da marca.
Em 1997 era lançado o Classe M, utilitário esporte de luxo, com desenho moderno e suspensão independente nas quatro rodas. Era destinado a uma clientela mais sofisticada e urbana, para concorrer com modelos japoneses que já invadiam o mercado americano. Não houve perda de vendas do Classe G por causa do novo irmão, já que eram veículos com propostas bem diferentes.
A versão V8 voltava ao mercado de 1998 como G 500, agora opção normal de linha; o novo motor fornecia 296 cv
A "preparadora de casa" AMG fez bons trabalhos sob o nome G 55 AMG: a versão inicial tinha 354 cv e a segunda (na foto o modelo 2004), dotada de compressor, entregava 476 cv
No mesmo ano, o G 290 TD trazia turbo no motor a diesel de 2.874 cm³, com 120 cv, e o conversível ganhava comando elétrico da capota. O G 500, com o V8 de 5,0 litros, retornava como opção normal de linha. Agora com 4.996 cm³, 296 cv e 45 m.kgf, sua velocidade final era de 190 km/h e de 0 a 100 km/h bastavam 9,7 segundos.
Coração esportivo A preparadora AMG, que havia feito de forma independente um Classe G mais potente já em 1988 (leia boxe) e fora incorporada à Mercedes, apresentava sua nova interpretação em 1999: o G 55 AMG, com motor V8 de três válvulas por cilindro, 5.439 cm³, 354 cv e 54 m.kgf. Estava calçado com pneus 285/55 R 18 e exibia saídas laterais de escapamento. Outro lançamento era o G 500 Guard, com blindagem original de fábrica com três níveis de proteção.
Para comemorar seus 20 anos de produção, a Mercedes oferecia em 1999 a série especial G 500 Classic. Outras versões recebiam volante multifunção com comandos para o sistema de áudio e o computador de bordo. No ano seguinte, o G 400 CDI marcava a estréia do sistema de injeção direta com duto único no motor a diesel. O V8 de 3.996 cm³ e 32 válvulas entregava 250 cv e 57,1 m.kgf já a 1.700 rpm. Parte da linha contava com pára-choques na cor da carroceria e o interior era remodelado.
Controle de estabilidade era adotado em 2001 e, só no ano seguinte, o Classe G chegava oficialmente aos Estados Unidos. A nova opção G 270 CDI turbodiesel tinha cinco cilindros em linha, 2.685 cm³, quatro válvulas por cilindro e 156 cv. Em 2004, nova comemoração: a série Classic 25, alusiva ao jubileu de prata do Classe G, que adicionava rodas esportivas e detalhes em cor de alumínio à aparência do G 500. No G 320 CDI o motor de seis cilindros com injeção direta, 2.987 cm³ e 24 válvulas fornecia 224 cv para atingir 210 km/h.
Variedade de versões, interior luxuoso e aptidão para qualquer terreno continuaram, nos anos 2000, a ser os pontos de destaque do Classe G
Para o ano seguinte o G 55 AMG recebia compressor no V8, que passava a render 476 cv e 71 m.kgf. Com câmbio automático de cinco marchas, acelerava de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos, apesar dos 2.550 kg de peso, e a final era de 210 km/h. Por dentro, competia em luxo com qualquer sedã de categoria: madeira de ótima qualidade no console, volante e alavanca de câmbio, sistema de áudio Harman Kardon, bancos dianteiros com ajustes elétricos, memória e aquecimento. O estepe externo vinha com uma capa metálica imitando cromado, de ar muito distinto. Um superlativo em termos de 4x4.
Com quase 30 anos, o Classe G se mantém com as linhas originais, mas resiste bravamente à passagem do tempo sem envelhecer. Não perdeu o charme e está cada vez mais atual em termos mecânicos. A famosa casa alemã, orgulhosa de seu produto, vai sempre aperfeiçoá-lo como fez até hoje.
Depois da adoção de tração permanente e freios ABS, a novidade era o 500 GE, a série especial com motor V8 de 5,0 litros lançada em 1993
Evoluções; Sem muitas diferenças na carroceria, como já era habitual, a linha 1990 — apresentada no Salão de Frankfurt de 1989 — trazia alterações mecânicas de relevo na série identificada como W463. A tração integral era agora permanente, possível pelo uso de diferencial central, e os três diferenciais contavam com bloqueio eletrônico. Outra novidade estava nos freios com sistema antitravamento (ABS). A edição limitada 230 GE Classic celebrava os 10 anos de mercado do modelo.
Em 1992 o Classe G atingia a marca de 100 mil unidades produzidas. Outra versão especial, limitada a 500 unidades, aparecia um ano depois: a 500 GE, dotada de motor de oito cilindros em "V" e 4.973 cm³, que desenvolvia 240 cv e 40,6 m .kgf. Destinado a um público exigente em conforto, vinha com revestimento de couro, apliques de madeira e ampla dotação de equipamentos, como controlador de velocidade.
Motor a diesel de seis cilindros, bolsa inflável: melhorias nos anos 90
Um novo motor a diesel estava disponível em 1994 para o G 350 TD: um seis-cilindros em linha com 3.449 cm³, turbocompressor e 136 cv. Uma caixa automática mais moderna era oferecida. O jipe fazia de 0 a 100 km/h em 14,5 segundos. Quanto à versão a gasolina, o G 320 contava com o novo V6 de 3.199 cm³ com duplo comando de válvulas e 210 cv. Ambos já contavam com ABS nos freios, bolsa inflável para o motorista, teto solar e controle elétrico dos vidros, travas e retrovisores. A denominação contava agora com a letra G antes do número, como acontecia com os automóveis da marca.
Em 1997 era lançado o Classe M, utilitário esporte de luxo, com desenho moderno e suspensão independente nas quatro rodas. Era destinado a uma clientela mais sofisticada e urbana, para concorrer com modelos japoneses que já invadiam o mercado americano. Não houve perda de vendas do Classe G por causa do novo irmão, já que eram veículos com propostas bem diferentes.
A versão V8 voltava ao mercado de 1998 como G 500, agora opção normal de linha; o novo motor fornecia 296 cv
A "preparadora de casa" AMG fez bons trabalhos sob o nome G 55 AMG: a versão inicial tinha 354 cv e a segunda (na foto o modelo 2004), dotada de compressor, entregava 476 cv
No mesmo ano, o G 290 TD trazia turbo no motor a diesel de 2.874 cm³, com 120 cv, e o conversível ganhava comando elétrico da capota. O G 500, com o V8 de 5,0 litros, retornava como opção normal de linha. Agora com 4.996 cm³, 296 cv e 45 m.kgf, sua velocidade final era de 190 km/h e de 0 a 100 km/h bastavam 9,7 segundos.
Coração esportivo A preparadora AMG, que havia feito de forma independente um Classe G mais potente já em 1988 (leia boxe) e fora incorporada à Mercedes, apresentava sua nova interpretação em 1999: o G 55 AMG, com motor V8 de três válvulas por cilindro, 5.439 cm³, 354 cv e 54 m.kgf. Estava calçado com pneus 285/55 R 18 e exibia saídas laterais de escapamento. Outro lançamento era o G 500 Guard, com blindagem original de fábrica com três níveis de proteção.
Para comemorar seus 20 anos de produção, a Mercedes oferecia em 1999 a série especial G 500 Classic. Outras versões recebiam volante multifunção com comandos para o sistema de áudio e o computador de bordo. No ano seguinte, o G 400 CDI marcava a estréia do sistema de injeção direta com duto único no motor a diesel. O V8 de 3.996 cm³ e 32 válvulas entregava 250 cv e 57,1 m.kgf já a 1.700 rpm. Parte da linha contava com pára-choques na cor da carroceria e o interior era remodelado.
Controle de estabilidade era adotado em 2001 e, só no ano seguinte, o Classe G chegava oficialmente aos Estados Unidos. A nova opção G 270 CDI turbodiesel tinha cinco cilindros em linha, 2.685 cm³, quatro válvulas por cilindro e 156 cv. Em 2004, nova comemoração: a série Classic 25, alusiva ao jubileu de prata do Classe G, que adicionava rodas esportivas e detalhes em cor de alumínio à aparência do G 500. No G 320 CDI o motor de seis cilindros com injeção direta, 2.987 cm³ e 24 válvulas fornecia 224 cv para atingir 210 km/h.
Variedade de versões, interior luxuoso e aptidão para qualquer terreno continuaram, nos anos 2000, a ser os pontos de destaque do Classe G
Para o ano seguinte o G 55 AMG recebia compressor no V8, que passava a render 476 cv e 71 m.kgf. Com câmbio automático de cinco marchas, acelerava de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos, apesar dos 2.550 kg de peso, e a final era de 210 km/h. Por dentro, competia em luxo com qualquer sedã de categoria: madeira de ótima qualidade no console, volante e alavanca de câmbio, sistema de áudio Harman Kardon, bancos dianteiros com ajustes elétricos, memória e aquecimento. O estepe externo vinha com uma capa metálica imitando cromado, de ar muito distinto. Um superlativo em termos de 4x4.
Com quase 30 anos, o Classe G se mantém com as linhas originais, mas resiste bravamente à passagem do tempo sem envelhecer. Não perdeu o charme e está cada vez mais atual em termos mecânicos. A famosa casa alemã, orgulhosa de seu produto, vai sempre aperfeiçoá-lo como fez até hoje.
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