Mercedes no Grand Prix de Trípoli: 1939...
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Mercedes no Grand Prix de Trípoli: 1939...
"O grande triunfo líbio da Mercedes-Benz.
Antes da Líbia se tornar o reino deserto do recém-falecido Muammar Gadaffi nos últimos 42 anos, ela era uma colônia italiana que sediava o Grande Prêmio de Trípoli, a corrida mais veloz da década de 1930. Furiosos com quatro anos de domínio das flechas prateadas, os italianos mudaram as regras para a prova de 1939 em um esforço para garantir uma vitória da Alfa Romeo ou Maserati. Mal sabiam eles que a Mercedes-Benz aceitaria o desafio em grande estilo.
Havia basicamente duas categorias de automobilismo na Europa do entre guerras: grandes prêmios e voiturette. Na primeira corriam as Flechas Prateadas e os Alfa Romeos, na última carros com motores 1.5 disputavam eventos à parte. Depois que bólidos da Mercedes-Benz e Auto Union faturaram quatro GPs de Trípoli seguidos entre 1935 e 1938 em um território oficialmente italiano, as regras foram mudadas para uma disputa de modelos voiturettes. Alfa Romeo e Maserati tinham voiturettes competitivos. Os alemães não.
Como Dennis David conta em seu site sobre a história dos Grand Prix, o tempo de desenvolvimento de um novo carro de corrida era de cerca de 18 meses na época. A mudança de regra foi feita oito meses antes da prova. Tanto a Mercedes quanto na Auto Union começaram a trabalhar secretamente, aceitando o desafio, trabalhando a todo o vapor e espiando uma a outro. Foi a equipe da Mercedes-Benz que se deu melhor, como mostra esse trecho da biografia do chefe da equipe, Alfred Neubauer:
O novo Mercedes-Benz foi batizado de W165 e era uma versão menor do modelo W154 dos GPs. Seu motor 1.5 era um V8 de 254 cavalos e levaria Hermann Lang e Rudolf Caracciola a uma dobradinha na prova de 393 quilômetros no dia 7 de maio de 1939, enquanto os Alfa Romeos e Maseratis desabavam ante o calor de quase 50 graus.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=P7mXZWebP5Y
Assim como o Brabham BT46B, o Mercedes-Benz W165 nunca mais competiu e se aposentou com um histórico perfeito nas pistas".
Fonte: http://www.jalopnik.com.br/o-grande-trunfo-libio-da-mercedes-benz/
Antes da Líbia se tornar o reino deserto do recém-falecido Muammar Gadaffi nos últimos 42 anos, ela era uma colônia italiana que sediava o Grande Prêmio de Trípoli, a corrida mais veloz da década de 1930. Furiosos com quatro anos de domínio das flechas prateadas, os italianos mudaram as regras para a prova de 1939 em um esforço para garantir uma vitória da Alfa Romeo ou Maserati. Mal sabiam eles que a Mercedes-Benz aceitaria o desafio em grande estilo.
Havia basicamente duas categorias de automobilismo na Europa do entre guerras: grandes prêmios e voiturette. Na primeira corriam as Flechas Prateadas e os Alfa Romeos, na última carros com motores 1.5 disputavam eventos à parte. Depois que bólidos da Mercedes-Benz e Auto Union faturaram quatro GPs de Trípoli seguidos entre 1935 e 1938 em um território oficialmente italiano, as regras foram mudadas para uma disputa de modelos voiturettes. Alfa Romeo e Maserati tinham voiturettes competitivos. Os alemães não.
Como Dennis David conta em seu site sobre a história dos Grand Prix, o tempo de desenvolvimento de um novo carro de corrida era de cerca de 18 meses na época. A mudança de regra foi feita oito meses antes da prova. Tanto a Mercedes quanto na Auto Union começaram a trabalhar secretamente, aceitando o desafio, trabalhando a todo o vapor e espiando uma a outro. Foi a equipe da Mercedes-Benz que se deu melhor, como mostra esse trecho da biografia do chefe da equipe, Alfred Neubauer:
Fiquei extremamente satisfeito com o teste. Ordenei a equipe que arrumasse as malas quando vi uma figura sair da moita e reconheci [Wilhelm] Sebastian [gerente técnico da Auto Union].
“Céus, homem, você está com cara de que perdeu algo”, eu disse.
“Imagino que sim”, ele respondeu com um sorriso constrangido. “O Grande Prêmio de Trípoli”.
O novo Mercedes-Benz foi batizado de W165 e era uma versão menor do modelo W154 dos GPs. Seu motor 1.5 era um V8 de 254 cavalos e levaria Hermann Lang e Rudolf Caracciola a uma dobradinha na prova de 393 quilômetros no dia 7 de maio de 1939, enquanto os Alfa Romeos e Maseratis desabavam ante o calor de quase 50 graus.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=P7mXZWebP5Y
Assim como o Brabham BT46B, o Mercedes-Benz W165 nunca mais competiu e se aposentou com um histórico perfeito nas pistas".
Fonte: http://www.jalopnik.com.br/o-grande-trunfo-libio-da-mercedes-benz/
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