(W205): Mercedes-Benz promete Classe C brasileiro igual ao alemão

Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2014/01/mercedes-benz-promete-classe-c-brasileiro-igual-ao-alemao.html



Mercedes-Benz promete Classe C brasileiro igual ao alemão
Motor flex será diferença do carro no mercado brasileiro.
Sedã chega importado no 2º semestre antes de virar nacional.

Rodrigo Mora
Do G1, em Detroit (EUA) - o jornalista viajou a convite da Anfavea



A Mercedes-Benz garante que o Classe C produzido em Iracemápolis, no interior de São Paulo, será exatamente igual ao modelo feito na Alemanha – ou em qualquer lugar do mundo, dos EUA à China – em termos de segurança, nível de equipamentos e, mais importante, qualidade construtiva. “Um Mercedes sempre será um Mercedes, em qualquer lugar do mundo”, avisa Thomas Weber, membro da diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da marca, em entrevista ao G1.

O novo Classe C, que fez sua estreia mundial durante o Salão de Detroit, chega importado da Alemanha ao Brasil até o final do ano e assim segue até o fim de 2015, quando as primeiras unidades começam a sair da fábrica de Iracemápolis, ao lado do crossover GLA. O sedã mais vendido da história da Mercedes terá algumas especificações para o mercado brasileiro.

“Embora sejam iguais em qualquer lugar do mundo, os produtos precisam ser regionalizados. No Brasil, a única diferença será o motor flex, já que o etanol é abundante no Brasil e o consumidor exige esse tipo de tecnologia”, analisa Weber, formado em Engenharia Mecânica e ligado ao desenvolvimento de produtos da Mercedes desde 1987. “Outra diferença pode ocorrer na lista de equipamentos, que vamos discutir com o pessoal de marketing adiante”, completa, se referindo a itens mais sofisticados, como a nova suspensão a ar (opcional).
O motor que receberá a tecnologia flex – desenvolvida pela engenharia alemã – será o 1.6 turbo, de 156 cavalos – que é o propulsor de maior volume dentro da oferta da Mercedes atualmente. Por enquanto, a exemplo do 320 Active Flex da rival BMW, o Classe C é o mais longe que a tecnologia flex alcança no segmento premium. “Você precisa de um volume mínimo de produção para tornar motores bicombustível disponíveis. Portanto, não acredito que em curto prazo motor flex será importante para um Classe S, por exemplo. Para o Classe E? Não sei, talvez”, conclui Weber.

O que me chamou a atenção na notícia foi o motor FLEX.

E o preço? Será que a versão nacionalizada custará um pouco menos? Se custar menos, vale a pena esperar pela versão flex? Em termos de qualidade, será que a afirmativa da MB é verdadeira? Um Classe C brasileiro realmente é equivalente à um C alemão?

Fico com o pé atrás quando falamos em tecnologia a preço acessível ao consumidor brasileiro.
Será carro pelado e caro, como sempre foi.
Brasileiro, alemão, chinês ou americano. Todas MB custarão sempre o dobro com pouca tecnologia disponível ao brasileiro,
Outro fato: a MB esta se distanciando dos rivais.
Isto acontece até em caminhões.
Caminhões defasados que estão perdendo mercado em todos seguimentos. Perdendo pra MAN/VW, volvo e scania.
A MB deveria ser mais auto crítica e cuidar melhor de seus admiradores e consumidores!

Rxavier,

Compartilho do seu ponto de vista.

Um abraço.

O W168 nacional era idêntico ao europeu.

Esses motores flex, sei não se terá futuro garantido...

Digo isto porque, querendo ou não, dependem também de políticas governamentais e da "boa vontade" dos produtores de etanol, movidos a robustos incentivos governamentais para a sua produção.

E, em se tratando de políticas de governo, sabem bem como nosso País é... Como diz o ex-Min. Pedro Malan, "...até o passado por aqui é incerto..."

Eu acredito que a MB mantenha a qualidade mesmo produzindo no Brasil. Já tivemos experiência com as classes A e C produzidas em Juiz de Fora.

Quanto ao motor flex, penso que mesmo os que não quiserem usar álcool, terão vantagem pois o rendimento do motor e os componentes que tem contato com o combustível devem aceitar nossa gasolina, cujo % de mistura com etanol muda de acordo com a conveniência do governo a cada momento.

O motor só será flex por causa do incentivo fiscal....  Paga-se muito menos imposto sendo flex, portanto maior lucro para a montadora....

Será que pagando menos imposto, o carro não baratearia um pouco, mesmo que pouca coisa? Pergunto pois com a chegada do CLA, estamos imaginando algo em torno de 145 a 160 mil para as C mais baratas, não é mesmo?

Com o devido respeito ao nosso país que já faz aviões (Embraer) e muitas outras coisas... Mas se o Vietnã já faz a nova S, não somos nós que não vamos fazer uma C com qualidade! Assim espero! E acho que a MBB almeja exportar para Mercosul, México...

Com certeza o carro será padronizado, seja ele montado na Alemanha, Áustria, EUA, Vietnã ou Brasil, o que conta é o nível de exigência e o padrão de qualidade da MB.