(X156): Mercedes GLA, que será brasileiro, comprova - mais caro, mais seguro
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(X156): Mercedes GLA, que será brasileiro, comprova - mais caro, mais seguro
Nova rodada de testes de colisão feitos na Europa, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Euro NCAP (o Programa de Avaliação de Carros Novos da Europa), mostra que modelos premium estão um degrau acima (às vezes, mais) dos carros de marcas comuns não apenas em preço, mas também em segurança. Discussões mercadossociológicas à parte, o fato é que o SUV compacto Mercedes-Benz GLA gabaritou o crash test europeu (assista aqui os vídeos); por outro lado, os subcompactos engraçadinhos Renault Twingo (que agora divide plataforma com o smart fortwo) e Toyota Aygo (que, por sua vez, compartilha base com Citroën C1 e Peugeot 108) -- todos em nova geração -- foram bem, sem superar a barreira das quatro estrelas.
Mais abaixo, os veículos multi-uso decepcionam: a francesa Citroën Berlingo e a elétrica de origem japonesa Nissan e-NV200 mostram que a origem de veículo utilitário dá mais espaço a crianças nos bancos traseiros, sem garantir a segurança dos ocupantes em geral.
Os testes europeus incluem colisão contra barreira deformável a 64 km/h (o impacto é quase de quina, com apenas 40% da frente atingindo o obstáculo), além de colisão lateral de barreira deformável a 50 km/h contra a porta do motorista. Ambos determinam a proteção em caso de batidas corriqueiras. Além destes, há o impacto lateral contra poste a 29 km/h (para carros com airbags de cortina) e testes de frenagem automática, se o carro contar com este tipo de equipamento de série -- para os dois últimos exercícios, só o GLA foi avaliado.
Segundo a entidade, o GLA obteve cinco estrelas (nota mais alta) com níveis máximos ou muito bons em todos os quesitos aferidos. Na proteção a adultos, teve seu pior momento com um índice "adequado" na proteção à parte inferior das pernas de adultos; no restante da proteção a adultos, incluindo braços, peito, pescoço e cabeça, obteve índice máximo. A proteção a crianças também foi mais do que adequada, com pontos de ancoragem Isofix e avisos em diferentes bancos. O modelo foi bem até mesmo na proteção externa a pedestres, ponto sensível para carros altos, graças ao capô que se levanta em caso de atropelamento para apoiar tronco e cabeça da pessoa vitimada. Airbags frontais, laterais e de cortina, controles de estabilidade e tração e freio automático de série, entre outras ajudas eletrônicas, completam o pacote.
Sai caro, porém, mesmo na Europa: 29.300 euros (cerca de R$ 87.200 limpos).
Após a aprovação com louvor na Europa, o SUV começa a ser importado ao Brasil ainda em setembro, onde deverá ter preço inicial no nível de rivais X1 e Audi Q3, orbitando os R$ 150 mil. Também será uma das atrações da Mercedes-Benz no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro. A partir de 2016, começa a fase de fabricação nacional, na unidade de Iracemápolis (SP).
Como a exigência é pesada (e na maior parte vem do público, não de imposições governamentais), mesmo os modelos compactos estão se adaptando e trazendo eletrônica avançada de série, arquiteturas mais resistentes e airbags múltiplos. Com isso, Renault Twingo e Toyota Aygo (que também responde pelos "primos" C1 e 108, compartilhando a nota com estes) alcançaram quatro estrelas no Euro NCAP.
Pecam pelo tamanho: ambos conseguiram maior índice de proteção a crianças no banco traseiro do que a adultos nos assentos dianteiros, por exemplo. Também escorregam na oferta de itens extras de segurança de série: nada de freio automático e mesmo airbags laterais de proteção à cabeça estão disponíveis apenas para motorista e passageiro. Claro, estariam à frente da maior parte dos compactos vendidos no Brasil, mas esta também é outra discussão.
Determinante é o preço: o Aygo custa menos de 10 mil euros, enquanto o Twingo custa pouco acima disso -- em torno do equivalente a R$ 30 mil. Ou seja, pedem um terço do cobrado pelo GLA.
Uma última lição do Euro NCAP vem de veículos multi-uso, que já se atualizaram muito na Europa em suas últimas gerações, mas ainda guardam algum parentesco com vans de carga (padrão ainda mantido no Brasil, é bom ressaltar).
Citroën Berlingo e Nissan e-NV200 Evalia (elétrico que no Brasil é testado apenas como veículo de carga pela transportadora FedEX a pedido da própria Nissan; e que começa a atuar como "táxi do futuro" em Nova York, nos Estados Unidos) obtiveram apenas três estrelas.
Assim como ocorre com os subcompactos, o maior espaço na parte traseira favorece a proteção a crianças. O conteúdo espartano, porém, é punido com perda de pontos pela ausência de airbags laterais, de dispositivos de proteção a pedestres, de freios automáticos ou mesmo de piloto automático (cruise control) de série no caso do modelo francês, que custa cerca de 18 mil euros (perto de R$ 51 mil), contra 24 mil euros (R$ 70 mil) da van elétrica da Nissan.
Veja mais vídeos dos testes em carros.uol.com.br
Os testes europeus incluem colisão contra barreira deformável a 64 km/h (o impacto é quase de quina, com apenas 40% da frente atingindo o obstáculo), além de colisão lateral de barreira deformável a 50 km/h contra a porta do motorista. Ambos determinam a proteção em caso de batidas corriqueiras. Além destes, há o impacto lateral contra poste a 29 km/h (para carros com airbags de cortina) e testes de frenagem automática, se o carro contar com este tipo de equipamento de série -- para os dois últimos exercícios, só o GLA foi avaliado.
Segundo a entidade, o GLA obteve cinco estrelas (nota mais alta) com níveis máximos ou muito bons em todos os quesitos aferidos. Na proteção a adultos, teve seu pior momento com um índice "adequado" na proteção à parte inferior das pernas de adultos; no restante da proteção a adultos, incluindo braços, peito, pescoço e cabeça, obteve índice máximo. A proteção a crianças também foi mais do que adequada, com pontos de ancoragem Isofix e avisos em diferentes bancos. O modelo foi bem até mesmo na proteção externa a pedestres, ponto sensível para carros altos, graças ao capô que se levanta em caso de atropelamento para apoiar tronco e cabeça da pessoa vitimada. Airbags frontais, laterais e de cortina, controles de estabilidade e tração e freio automático de série, entre outras ajudas eletrônicas, completam o pacote.
Sai caro, porém, mesmo na Europa: 29.300 euros (cerca de R$ 87.200 limpos).
Após a aprovação com louvor na Europa, o SUV começa a ser importado ao Brasil ainda em setembro, onde deverá ter preço inicial no nível de rivais X1 e Audi Q3, orbitando os R$ 150 mil. Também será uma das atrações da Mercedes-Benz no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro. A partir de 2016, começa a fase de fabricação nacional, na unidade de Iracemápolis (SP).
Como a exigência é pesada (e na maior parte vem do público, não de imposições governamentais), mesmo os modelos compactos estão se adaptando e trazendo eletrônica avançada de série, arquiteturas mais resistentes e airbags múltiplos. Com isso, Renault Twingo e Toyota Aygo (que também responde pelos "primos" C1 e 108, compartilhando a nota com estes) alcançaram quatro estrelas no Euro NCAP.
Pecam pelo tamanho: ambos conseguiram maior índice de proteção a crianças no banco traseiro do que a adultos nos assentos dianteiros, por exemplo. Também escorregam na oferta de itens extras de segurança de série: nada de freio automático e mesmo airbags laterais de proteção à cabeça estão disponíveis apenas para motorista e passageiro. Claro, estariam à frente da maior parte dos compactos vendidos no Brasil, mas esta também é outra discussão.
Determinante é o preço: o Aygo custa menos de 10 mil euros, enquanto o Twingo custa pouco acima disso -- em torno do equivalente a R$ 30 mil. Ou seja, pedem um terço do cobrado pelo GLA.
Uma última lição do Euro NCAP vem de veículos multi-uso, que já se atualizaram muito na Europa em suas últimas gerações, mas ainda guardam algum parentesco com vans de carga (padrão ainda mantido no Brasil, é bom ressaltar).
Citroën Berlingo e Nissan e-NV200 Evalia (elétrico que no Brasil é testado apenas como veículo de carga pela transportadora FedEX a pedido da própria Nissan; e que começa a atuar como "táxi do futuro" em Nova York, nos Estados Unidos) obtiveram apenas três estrelas.
Assim como ocorre com os subcompactos, o maior espaço na parte traseira favorece a proteção a crianças. O conteúdo espartano, porém, é punido com perda de pontos pela ausência de airbags laterais, de dispositivos de proteção a pedestres, de freios automáticos ou mesmo de piloto automático (cruise control) de série no caso do modelo francês, que custa cerca de 18 mil euros (perto de R$ 51 mil), contra 24 mil euros (R$ 70 mil) da van elétrica da Nissan.
Veja mais vídeos dos testes em carros.uol.com.br
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