Preços de MB em Londres - de cair o queixo!

Comprei uma revista inglesa um dia desses e fiquei pasmo! Tem C43 por £4500, SEL 500 por £2900. Mas o curioso é que um jogo de rodas usado pode custar o mesmo valor! Reparem nas páginas de classificados da revista Mercedes Enthusiast que escaneei.





Ah se fosse assim no Brasil!

Se êstes preços fossem válidos aqui para o Brasil..........

Sonho meu

E300D com 230.000 milhas, ou 368.000 km

Será que ainda roda mais, ou as MB Brasil são batizadas.

Tem de SLK de £4900 e W201 decente de 695 Libras.
Legal notar o quanto são ''caras'' as E cabrio em relação a outros modelos. O que mais me chamou a atenção foi o CL V12.

Dá uma olhada nesses dois preços que peguei numa loja perto do hotel em Lisboa...só pra comparar...




abs.

A questão é o tal de MOT (Ministry of Transport Test), que é a vistoria anual a que todos os automóveis estão sujeitos na Inglaterra. Os padrões de aprovação são muito rigorosos, tornando alguns carros muito difíceis de aprovar sem muito dinheiro gasto em manutenção. A solução é vender o carro bem baratinho.

Um sócio meu, brasileiro de nascimento mas de nacionalidade britânica comentou ao ver uma foto da minha SEC que até o ano passado ele tinha na Inglaterra (os filhos moram e estudam lá) uma 500 SEL 1988, que ele mandou cancelar o registro e triturar para scrap, pois o custo de manutenção não compensava, vis à vis o valor do carro.

Abraços

O jeito vai ser começar importar umas barcas para o Brasil , abraço...

Tava a dar uma olhada no site Stand Virtual de Portugal, e a gente reclama de kilometragem hein? Afff, aqui tem 40milkm e o pessoal já acha que tá muito rodado!!

Nunca vi uma Mercedes mais nova com banco de tecido, olhem essa:

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Em Londres os preços de qualquer veículo caem muito rápido, aumenta a idade cai o preço, tempos atrás tinha pechincas de W140 e W220, a partir de 2.200,00 libras até 7.500,00, quando o proprietário não consegue vender abandona o veículo, ou manda triturar como o caso citado pelo Fresser, o que deve também triturar o coração e o bolso, pensando um pouco ainda somos felizes em poder rodar com veículos de 30 anos ou mais, desde que bem mantidos, abs.

Mas, trazendo para a nossa realidade, ao se transformar o preço em libra para reais, penso eu que está vantagem se esvai feito fumaça...Ainda mais se pensarmos em importação!!!!

O mercado brasileiro vai chegar lá. Daqui a dez anos as mercedes da década de 90 viram pó. A quantidade de ofertas de mercedes da década de de 2000 e 2010 será tão grande e competitiva com os Okm que ninguém vai querer os RR (resto de rico).
Vai ser uma boa oportunidade de nós, tupiniquins, remanescentes da época em que foram liberadas as importações no período do governo Collor adquirir mercedes a preço de jogo de rodas!
PS.: Não foi o Collor que liberou as importações e sim um Tratado assinado anteriormente na OMC em que o Brasil teria que abrir o mercado e se deu coincidentemente no governo do Collor.
Elle apenas aproveitou para fazer propaganda e dizer que livrou o Brasil das "carroças". Mas as carroças estão entre nós até hoje e vende muito bem! Vejam as ruas como estão de Celta, Palio, Gol, Ka, etc...

Não concordo que as MBs dos anos 90 vão virar pó. Não sei o que é pó na sua classificação, mas diferente dos EUA e EUROPA, as peças aqui custam caro e a carga tributaria dos carros OKM joga sempre o preço lá para cima.
Duvido que em termos reais esse patamar minimo que hoje temos de 20/25.000 para uma MB em bom estado caia. Menos que isso é carro para desmanche. Alem disso, os carros mais antigos, com menos eletrônica serão bem mais fácil de serem mantidos.
Alem disso temos situações especificas, como muito bem colocou o Fresser, conforme a legislação do pais, fica inviável manter um carro mais velho, melhor vender como sucata.

Penso de maneira parecida com você João. Não acho que vai haver Mercedes a preço de banana no Brasil, considero ainda que as mais antigas (da era pré-eletrônica) sofrerão uma valorização, uma vez que são mais simples de manter, fato que contribui para que se conservem bem cuidadas. Acho que ninguém vai ter disposição de ficar trocando um monte de sensores caros que inviabilizam manter os carros dos anos 90 e 00.

Alguém concorda com que diz Jeremy Clarkson, do Top Gear inglês, que a última grande Mercedes em termos de durabilidade e confiabilidade foi a 126?