Uma Mercedes SL 500 Rally!
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Uma Mercedes SL 500 Rally!
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O esquecido Mercedes-Benz 500 SL Rally volta a dar as caras
POR - LEONARDO CONTESINI - 05 AGO, 2012 - 14:15
38
Neste fim de semana a Mercedes-Benz levou algumas de suas maiores raridades ao Schloss-Dycks Classic Days (imagine o festival de Goodwood com salsichas, batatas e cerveja), como a plataforma conceitual C111, o 300 SLR de Stirling Moss, o 300 SL original, e um modelo bastante especial, esquecido ou desconhecido até mesmo para grandes fãs da marca: o 500 SL Rally.
Embora tenha se distanciado das grandes competições do automobilismo depois de protagonizar o maior desastre da história do esporte motorizado, a Mercedes continuou investindo seus carros em alguns ralis europeus. Os mais famosos desses carros foram os cupês 500 SLC C107 – um deles orientado pelo então navegador Jean Todt, que você conhece muito bem de outro lugar.
Depois das temporadas de rali de 1979 e 1980 disputadas com os cupês SLC, para a temporada de 1981 a Mercedes decidiu usar também os roadsters R107, que eram mais curtos – e por consequência mais ágeis. Foram preparados quatro carros para a temporada – um deles seria de Walter Röhrl, que ao ser campeão na temporada de 1980 foi contratado pela marca e conduziu longos testes a bordo do 500 SL que seria usado como base para o carro de rali.
Na preparação o carro teve seu V8 modificado para gerar 320 cv, potência que seria controlada por um câmbio automático de relações encurtadas para favorecer a aceleração. No eixo traseiro um diferencial de deslizamento limitado com bloqueio de até 80% dava ao carro um ângulo de deriva espetacular – e muito seguro nas mãos do mestre encarregado de pilotar este carro. Havia também um freio de mão em posição vertical, para facilitar o apontamento do nariz do carro em curvas fechadas.
Além das alterações mecânicas, a Mercedes também conseguiu eliminar 236 dos 1586 kg originais do roadster, apesar da gaiola de proteção e todo aquele equipamento necessário para os ralis.
Infelizmente o carro nunca disputou um mísero estágio, pois a Mercedes encerrou sua participação nos ralis antes do começo daquela temporada. Röhrl recusou o posto de piloto de testes e se transferiu para a Porsche, mas acabou fazendo uma temporada discreta, sem marcar pontos. Só voltaria a vencer novamente no ano seguinte, quando ganhou seu segundo título mundial a bordo de um Opel Ascona 400.
O esquecido Mercedes-Benz 500 SL Rally volta a dar as caras
POR - LEONARDO CONTESINI - 05 AGO, 2012 - 14:15
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Neste fim de semana a Mercedes-Benz levou algumas de suas maiores raridades ao Schloss-Dycks Classic Days (imagine o festival de Goodwood com salsichas, batatas e cerveja), como a plataforma conceitual C111, o 300 SLR de Stirling Moss, o 300 SL original, e um modelo bastante especial, esquecido ou desconhecido até mesmo para grandes fãs da marca: o 500 SL Rally.
Embora tenha se distanciado das grandes competições do automobilismo depois de protagonizar o maior desastre da história do esporte motorizado, a Mercedes continuou investindo seus carros em alguns ralis europeus. Os mais famosos desses carros foram os cupês 500 SLC C107 – um deles orientado pelo então navegador Jean Todt, que você conhece muito bem de outro lugar.
Depois das temporadas de rali de 1979 e 1980 disputadas com os cupês SLC, para a temporada de 1981 a Mercedes decidiu usar também os roadsters R107, que eram mais curtos – e por consequência mais ágeis. Foram preparados quatro carros para a temporada – um deles seria de Walter Röhrl, que ao ser campeão na temporada de 1980 foi contratado pela marca e conduziu longos testes a bordo do 500 SL que seria usado como base para o carro de rali.
Na preparação o carro teve seu V8 modificado para gerar 320 cv, potência que seria controlada por um câmbio automático de relações encurtadas para favorecer a aceleração. No eixo traseiro um diferencial de deslizamento limitado com bloqueio de até 80% dava ao carro um ângulo de deriva espetacular – e muito seguro nas mãos do mestre encarregado de pilotar este carro. Havia também um freio de mão em posição vertical, para facilitar o apontamento do nariz do carro em curvas fechadas.
Além das alterações mecânicas, a Mercedes também conseguiu eliminar 236 dos 1586 kg originais do roadster, apesar da gaiola de proteção e todo aquele equipamento necessário para os ralis.
Infelizmente o carro nunca disputou um mísero estágio, pois a Mercedes encerrou sua participação nos ralis antes do começo daquela temporada. Röhrl recusou o posto de piloto de testes e se transferiu para a Porsche, mas acabou fazendo uma temporada discreta, sem marcar pontos. Só voltaria a vencer novamente no ano seguinte, quando ganhou seu segundo título mundial a bordo de um Opel Ascona 400.
Gustavo Vanesghick- Usuário Platina
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Re: Uma Mercedes SL 500 Rally!
Belo carro, nao conhecia esse modelo, otimo post, abraço...
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