Precisamos produzir carros aqui
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Precisamos produzir carros aqui
"Precisamos produzir carros aqui", diz chefão da Mercedes
Philipp Schiemer, principal executivo da área de automóveis da Mercedes, afirma que a fabricação local é necessária para que se atinja uma participação de pelo menos 1%
A Mercedes-Benz tem uma meta audaciosa para o Brasil: alcançar pelo menos 1,2% do mercado brasileiro. Para isso, segundo afirmou ao BRASIL ECONÔMICO o vice-presidente mundial de vendas, marketing e produtos para automóveis, Philipp Schiemer, é necessário ter produção nacional. “Essa é a mesma participação que a marca tem no mercado mundial. O Brasil tem potencial para atingirmos esta marca. Vamos em busca disso”, disse o executivo.
Segundo ele, até o final deste ano, a companhia vai definir qual será o projeto para atingir a participação de 1,2%. “Agora temos regras claras com o novo regime automotivo e é difícil competir no país sem ter produção, pois, se restringiu demais a importação. Estamos estudando o potencial e as regras que foram estabelecidas”, acrescentou.
As concorrentes da Mercedes também avaliam produção no país. A BMW, por exemplo, anunciou uma fábrica em Santa Catarina e a Audi pode ter uma unidade de produção em conjunto com a Volkswagen.
“O potencial está aqui. Há dez anos, esse mercado crescente estava na China. Lá, naquela época, vendíamos 10 mil carros. Decidimos por uma fábrica e hoje, o mercado chinês é o terceiro maior mercado para a companhia, com 200 mil unidades por ano, disse o executivo. No ano passado, a marca vendeu aqui no Brasil 7 mil unidades. Em 2011, a Mercedes atingiu a marca chinesa de 2002, 10 mil carros vendidos no mercado brasileiro.
A Mercedes foi a primeira montadora de luxo a identificar o potencial de crescimento das vendas do mercado Premium no Brasil. Na década de 90, ela, então, iniciou a produção do compacto Classe A em Juiz de Fora (Minas Gerais). O sonho não durou muito. Com a crise asiática em 1998, o câmbio disparou e a produção do modelo ficou inviável no país. Em 2009, a companhia decidiu transformar a unidade de carros em uma fábrica de caminhões.
“Tivemos alguns erros e um deles foi a escolha do modelo para. Não podemos montar um carro que é o segundo veículo da família. Na época, o Classe A era. Agora, já conhecemos o mercado e sabemos o que o brasileiro quer”, disse Schiemer.
Segundo ele, o modelo que faria sentido a produção nacional é um sedã ou um utilitário esportivo, pois, são carros que levam confortavelmente uma família. Olhando o portfólio da marca, o mais provável, é o Nova Classe C. “Além disso, temos a plataforma de veículos compactos, que se deriva os hacth Classe A e Classe B. São modelos que têm chances de serem montados no país”, ressaltou o executivo.
Essa nova plataforma, aliás, é a aposta da Mercedes para ganhar em vendas e sim buscar a liderança mundial entre as marcas de luxo. Schiemer ressaltou que a montadora tem uma meta de vender 5 milhões de carros em 2015. No ano passado, vendeu 1,3 milhão de unidades.
“Estamos crescendo entre 5% a 7% por ano e vamos manter esse crescimento. Com esses novos modelos, dessa nova plataforma, entramos em um segmento que é dominado pelas concorrentes mais próximas. Buscamos sim a liderança em vendas no mundo.” A plataforma de carros compactos prevê cinco produtos. Até hoje, a Mercedes já lançou dois modelos, a Classe B e a Classe A. No início do ano, mostrou o cupê de quatro portas CLA. “Falta ainda um utilitário esportivo e uma perua. Em 2016 estaremos com toda nossa gama completa.”
Jornal Brasil Econômico
Philipp Schiemer, principal executivo da área de automóveis da Mercedes, afirma que a fabricação local é necessária para que se atinja uma participação de pelo menos 1%
A Mercedes-Benz tem uma meta audaciosa para o Brasil: alcançar pelo menos 1,2% do mercado brasileiro. Para isso, segundo afirmou ao BRASIL ECONÔMICO o vice-presidente mundial de vendas, marketing e produtos para automóveis, Philipp Schiemer, é necessário ter produção nacional. “Essa é a mesma participação que a marca tem no mercado mundial. O Brasil tem potencial para atingirmos esta marca. Vamos em busca disso”, disse o executivo.
Segundo ele, até o final deste ano, a companhia vai definir qual será o projeto para atingir a participação de 1,2%. “Agora temos regras claras com o novo regime automotivo e é difícil competir no país sem ter produção, pois, se restringiu demais a importação. Estamos estudando o potencial e as regras que foram estabelecidas”, acrescentou.
As concorrentes da Mercedes também avaliam produção no país. A BMW, por exemplo, anunciou uma fábrica em Santa Catarina e a Audi pode ter uma unidade de produção em conjunto com a Volkswagen.
“O potencial está aqui. Há dez anos, esse mercado crescente estava na China. Lá, naquela época, vendíamos 10 mil carros. Decidimos por uma fábrica e hoje, o mercado chinês é o terceiro maior mercado para a companhia, com 200 mil unidades por ano, disse o executivo. No ano passado, a marca vendeu aqui no Brasil 7 mil unidades. Em 2011, a Mercedes atingiu a marca chinesa de 2002, 10 mil carros vendidos no mercado brasileiro.
A Mercedes foi a primeira montadora de luxo a identificar o potencial de crescimento das vendas do mercado Premium no Brasil. Na década de 90, ela, então, iniciou a produção do compacto Classe A em Juiz de Fora (Minas Gerais). O sonho não durou muito. Com a crise asiática em 1998, o câmbio disparou e a produção do modelo ficou inviável no país. Em 2009, a companhia decidiu transformar a unidade de carros em uma fábrica de caminhões.
“Tivemos alguns erros e um deles foi a escolha do modelo para. Não podemos montar um carro que é o segundo veículo da família. Na época, o Classe A era. Agora, já conhecemos o mercado e sabemos o que o brasileiro quer”, disse Schiemer.
Segundo ele, o modelo que faria sentido a produção nacional é um sedã ou um utilitário esportivo, pois, são carros que levam confortavelmente uma família. Olhando o portfólio da marca, o mais provável, é o Nova Classe C. “Além disso, temos a plataforma de veículos compactos, que se deriva os hacth Classe A e Classe B. São modelos que têm chances de serem montados no país”, ressaltou o executivo.
Essa nova plataforma, aliás, é a aposta da Mercedes para ganhar em vendas e sim buscar a liderança mundial entre as marcas de luxo. Schiemer ressaltou que a montadora tem uma meta de vender 5 milhões de carros em 2015. No ano passado, vendeu 1,3 milhão de unidades.
“Estamos crescendo entre 5% a 7% por ano e vamos manter esse crescimento. Com esses novos modelos, dessa nova plataforma, entramos em um segmento que é dominado pelas concorrentes mais próximas. Buscamos sim a liderança em vendas no mundo.” A plataforma de carros compactos prevê cinco produtos. Até hoje, a Mercedes já lançou dois modelos, a Classe B e a Classe A. No início do ano, mostrou o cupê de quatro portas CLA. “Falta ainda um utilitário esportivo e uma perua. Em 2016 estaremos com toda nossa gama completa.”
Jornal Brasil Econômico
Adilson Azevedo- Usuário Ouro
- Mensagens : 916
Data de inscrição : 06/08/2012
Idade : 56
Re: Precisamos produzir carros aqui
É já ouvi comentários que eles estariam conversando com a Nissan que tem uma fabrica no Paraná( São José dos Pinhais) em parceria com a Renault
douglas barddal- Usuário Platina
- Mensagens : 2721
Data de inscrição : 06/08/2012
Idade : 62
Re: Precisamos produzir carros aqui
Interessante. Pelos comentários, pode ser que produzam o CLC ou W205 aqui..... ?!?
Abs,
Abs,
Alexandre - PR- Usuário Platina
- Mensagens : 3167
Data de inscrição : 06/08/2012
Idade : 40
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