(W176): Abril/2013 - Mercado argentino tem mais opções que o brasileiro

Até quando vamos ser preteridos até pelo marcado argentino? Acorda Brasil e governantes...

"NOVO MERCEDES CLASSE A CHEGA NA ARGENTINA MAIS BARATO E COM MAIS VERSÕES
Lojas argentinas oferecem o modelo a partir de R$ 83 mil; Por lá, hatch contará com versão Sport de 211 cv de potência.
por REDAÇÃO AUTOEPORTE

O novo Mercedes-Benz Classe A chega às lojas brasileiras e argentina em maio. Nossos hermanos, porém, terão mais opções de acabamento e pagarão mais barato pelo hatch.

De acordo com o site Argentina Autoblog, parceiro da Autoesporte, a versão de entrada do modelo, A200 Turbo Style, com câmbio manual, já pode ser reservada nas concessionárias por a partir de US$ 41.500, o equivalente a cerca de R$ 83 mil. No Brasil, não há opção de câmbio manual. O carro é oferecido com câmbio automático de sete marchas por R$ 99.900.

A versão A200 Urban corresponde à configuração topo de linha por aqui e custa R$ 109.900. Na Argentina, ela é a intermediária e parte de R$ 92.400 com transmissão manual e R$ 97.800 com câmbio automático. Ambos os modelos são equipados com motor 1.6 de 156 cv de potência nos dois países.
Para o mercado argentino, a Mercedes oferecerá como topo de linha a versão Sport com motor 2.0 de 211 cv de potência e câmbio automático. Nesta configuração, o hatchback custará o equivalente a R$ 123 mil".

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2013/04/novo-mercedes-classe-chega-na-argentina-mais-barato-e-com-mais-versoes.html

Lá também terá apresentação com musica lek lek de fundo ou tango?

Porque isso acontece?

Brasil: país campeão quando o assunto são impostos. Aqui, se trabalha quatro meses no ano, exclusivamente para suprir a alta carga tributária que nos é impingida .

Sei que não é o assunto do tópico, mas vou, com todo o respeito, discordar da posição do confrade sobre preço dos carros x impostos. Aqui no Brasil o problema dos carros são simplesmente ganância dos fabricantes aliado à burrice dos consumidores (que pagam e alimentam a ganância).

Poderia ficar dissertando aqui, mas vou ser prático: vocênão pode, no Brasil, ser sócio de uma montadora, como acionista. Já nos USA, só na NYSE, temos GMAC, GM, FORD, TOYOTA, HONDA... Fora os fabricantes em outras bolsas, como TESLA na nasdaq, e etc...

Tenho certeza que sabem o porque!

Abraços!

fa Bauru, discordo de voce em relação aos impostos. Na Nota Fiscal da minha C180 Veio assim discriminado:
Valor Total: 120.000
Impostos: 63250,00
Ou seja o valor de 56750 pagou o carro e os impostos na alemanha, o frete até o Brasil, o desembaraço alfandegario, o transporte até a concessionária e o lucro de todos no caminho.
O governo ficou com o mesmo valor para nos fazer de palhaço!!!!!

Acho que não coloquei meu posicionamento de forma correto. A legislação e tributação para IMPORTADOS/IMPORTAÇÕES no Brasil realmente é salgadíssima. Seja para carros, para parafusos, máquinas, eletrônicos, etc. Tenho experiência com isso.

O que quis dizer são sobre os carros FABRICADOS aqui. Que será o caso da Classe A. A tributação sobre esse setor é muito parecida aqui e na europa. Já as margens de lucro, muitíssimo diferentes (e INFINITAMENTE maiores aqui).

Sobre os importados (caso que você mencionou), também há uma explicação: As MBs, daqui e da alemanha, são as "mesmas". E esse preço de 56000 que mencionou é ajustado "pelas duas" para que o preço final seja aquilo que o mercado brasileiro (tonto) paga ou está disposto a pagar. Mas isso é outro assunto.

O póprio sindpeças, fornecedora das motadoras, encaminhou requerimento ao Senado Federal para que eles instaurem investigação sobre margens de lucro praticadas, 3x superiores à média mundial.

Assista isso. Não é a verdade absoluta, mas dá pra ter uma noção:

Em se tratando de Mercedes a cultura "Mercedal" deles é maior que a Brasileira.  Herança ainda dos tempos do Fangio.

A margem de lucro de importados aqui aumenta até pela imposição dos "Pacotes Brasil"... os modelos vem prontos, sem opcionais e sem customização. Isso facilita estoque, logística, etc.