Uma visita à caverna secreta da Mercedes-Benz na Alemanha
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Uma visita à caverna secreta da Mercedes-Benz na Alemanha
Uma visita à caverna secreta da Mercedes-Benz na Alemanha
Uhlenhaut Coupé, uma mistura dos modelos de corrida W196 com o 300 SL “asa de gaivota”, é o carro mais caro do mundo: vale estimados € 70 milhõesJason
A visita ao Classic Center da Mercedes-Benz, em Fellbach, nos arrabaldes de Stuttgart, já parecia ser o ponto alto do dia. Que outra fábrica de automóveis mantém um centro para restaurar e fazer a manutenção dos carros antigos da clientela? Quem for suficientemente rico pode mandar um 300SL dos anos 50 para essa oficina e ter serviços e peças nos rigorosos padrões da fábrica. Ver quatro ou cinco “Asas de Gaivota” sob um mesmo teto é de cair o queixo.
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Mas eis que nossos anfitriões reservavam outra surpresa para a tarde: um galpão meio escondido nos fundos do Classic Center, sem identificações externas e fechado ao público.
Explica-se: a Mercedes tem um moderno e suntuoso museu em Stuttgart, que exibe aproximadamente 160 carros e caminhões. Só que o acervo histórico da empresa é muito maior, composto por uns mil veículos. Assim, na região há nada menos do que doze galpões cheios de automóveis raríssimos, que fazem esporádicas aparições em ralis de clássicos e eventos especiais.
— Não botamos letreiros para que não apareçam muitos curiosos — explica Denis Heck, funcionário do Classic Center e nosso guia.
Visitamos apenas um dos doze galpões — e justamente o que guarda os carros de corrida da Mercedes, desde o modelo Simplex, de 1902.
O chamado Salão Sagrado é uma visão impressionante: são centenas de bólidos perfilados, limpos e prontos para a ação. Ao fundo, os superpotentes Flecha de Prata que dominaram as provas de GP na década de 30. Mais atrás, caixotes de madeira com os Fórmula-1 de temporadas recentes.
— Desde os anos 20 a empresa tem a preocupação de conservar modelos históricos. Com a Segunda Guerra, os carros foram espalhados e, depois, reunidos novamente. Assim conseguimos preservar tudo — explica Heck.
Não só os carros de corrida e de rali estão guardados, como também os caminhões que os transportavam.
E há estrelas como um dos dois únicos 300 SLR Uhlenhaut Coupé produzidos. Tido como o carro mais caro do mundo, custa estimados € 70 milhões. Mas a Mercedes não vende, não troca e nem dá...
- Marca mantém doze galpões em Stuttgart para preservar seus modelos históricos
Uhlenhaut Coupé, uma mistura dos modelos de corrida W196 com o 300 SL “asa de gaivota”, é o carro mais caro do mundo: vale estimados € 70 milhõesJason
A visita ao Classic Center da Mercedes-Benz, em Fellbach, nos arrabaldes de Stuttgart, já parecia ser o ponto alto do dia. Que outra fábrica de automóveis mantém um centro para restaurar e fazer a manutenção dos carros antigos da clientela? Quem for suficientemente rico pode mandar um 300SL dos anos 50 para essa oficina e ter serviços e peças nos rigorosos padrões da fábrica. Ver quatro ou cinco “Asas de Gaivota” sob um mesmo teto é de cair o queixo.
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Mas eis que nossos anfitriões reservavam outra surpresa para a tarde: um galpão meio escondido nos fundos do Classic Center, sem identificações externas e fechado ao público.
Explica-se: a Mercedes tem um moderno e suntuoso museu em Stuttgart, que exibe aproximadamente 160 carros e caminhões. Só que o acervo histórico da empresa é muito maior, composto por uns mil veículos. Assim, na região há nada menos do que doze galpões cheios de automóveis raríssimos, que fazem esporádicas aparições em ralis de clássicos e eventos especiais.
— Não botamos letreiros para que não apareçam muitos curiosos — explica Denis Heck, funcionário do Classic Center e nosso guia.
Visitamos apenas um dos doze galpões — e justamente o que guarda os carros de corrida da Mercedes, desde o modelo Simplex, de 1902.
O chamado Salão Sagrado é uma visão impressionante: são centenas de bólidos perfilados, limpos e prontos para a ação. Ao fundo, os superpotentes Flecha de Prata que dominaram as provas de GP na década de 30. Mais atrás, caixotes de madeira com os Fórmula-1 de temporadas recentes.
— Desde os anos 20 a empresa tem a preocupação de conservar modelos históricos. Com a Segunda Guerra, os carros foram espalhados e, depois, reunidos novamente. Assim conseguimos preservar tudo — explica Heck.
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