(ARQUIVO) 300SEL 6.3 1970 - R$270.000

Fala, Thiago!

Vc só esqueceu de dizer que juntando as duas não dá uma! heheheh  Mas eu estou praticando o desapego ultimamente, disponibilizo uma delas a quem quiser...

João, eu tb acho que a 6.3 vai continuar valendo mais, mas pouca coisa. Foram feitas 7380 unidades da 6.9 contra 6500 unidades da 6.3, a diferença não é tão grande. E pelo que vi nas pesquisas pela internet, as 6.3 sempre foram mais preservadas, a quantidade de 6.9 sucateadas, especialmente nos EUA e Austrália, é expressiva. Talvez essa diferença no numero de exemplares tenha diminuído. Mas imagino, até pelo fato do pioneirismo, que as 6.3 continuarão levemente mais valorizadas que as 6.9.

João,

Já tive fusca ( Buggy ) e foram duas alegrias, na compra e principalmente na venda.

Uma W114 e uma G350 diesel tenho interesse. kkkkk

Breno, só pra esclarecer, quando comentei que a diferença de preço era compreensível era apenas uma opinião minha mas eu também já havia reparado que nos mercado americano essa diferença diminuiu muito. Aliás de uns anos pra cá está até mais difícil de encontrar essas carrocerias à venda no ebay. 

Para ser bem sincero acho que com o aumento abusivo do dólar agora mais que nunca temos que esquecer o mercado americano, importações e etc, e tratar nosso mercado como algo singular, ou seja, independente de quanto valeriam aqui precisamos encontrar um valor realista e que seja absorvido pelo mercado.

Explico:

Se considerarmos que fosse possível trazer uma 123 diesel como a minha, as que encontrei numa pesquisa rápida no ebay estão por 8000 dólares, o que hj poderíamos dizer que chegaria aqui por uns 70 mil reais.
Francamente não creio que eu consiga vender a minha por este valor, mesmo que estivesse com a pintura nova.

Abs

Falando das 300SEL´s, me lembro como se fosse hj aquela linda 109 verde que o João tinha e a bela 109 do Marco Landroni que era azul!

Era um imenso prazer vê-las aos sábados no lendário posto do Landroni anos e anos atrás........

O landroni chegou a me oferecer a dele......o João na época também.....eu por puro vacilo deixei-as passar .

A Mercedes-Benz parece que tem como ponto de honra sempre caprichar em exageros oceânicos quando o projeto envolve a linha\Klasse S.

São sempre exageradamente belas em seu design, sufocantes em seus acabamentos em madeira e veludo, imponentemente grandes, oceanicamente espaçosas......

Falando da carroceria deste tópico, as enxergo como legítimas representantes da MB em qualquer assunto....potência, luxo, status e design.

Um desenho que não cansa, elegante e imponente sem ser bruta.

Essa do Confrade materializa minhas palavras.

Lindo carro e  meus parabéns pelo belo dueto!!

Como diz uma Revista Inglesa que leio e aprecio......
WHAT A CAR!!!!

Abraços,

Elias.

Breno, a 6.3 eh mais complicada de ser mantida o motor 6.3 eh mais complexo e a suspensão a ar embora excelente eh bem mais complexa de ser mantida e com bem menos técnicos habilitados. Hoje pelo valor que elas atingem provavelmente o pessoal arruma, mas no passado acho que era ferro velho sem pensar muito.

Luiz esquece o dolar como parâmetro, não dá para comprar mais nada. Agora a proporcionalidade entre os carros se mantem e o mercado americano é a melhor referencia.

Luiz, sim, eu entendi seu ponto de vista. Até comentei que o Brasil tem um mercado de automóveis antigos peculiar. Mas apesar de todas as diferenças e desvantagens culturais, econômicas etc, ainda acho que os preços devem ter como parâmetro o mercado internacional (e claro, cabendo algumas exceções à regra). Isso é só uma opinião.

João, tem sim essa parte da manutenção mais complexa da 6.3, mas as 116 são (ou eram?) carros tão subestimados e desvalorizados praticamente no mundo todo que ainda tenho a impressão que a quantidade sucateada é proporcionalmente maior que as 108/109 que alcançaram um status de clássico muito antes.

E ainda há a diferença de que as 6.9 sofreram o "ataque" da legislação americana, não só com a diminuição da potência mas especialmente com os pára-choques desproporcionais e os 4 faróis. A 6.3 permaneceu bem mais íntegra como a européia.

Se formos tirar os modelos americanos da conta da produção da 6.9, provavelmente ela é até mais rara. Mas, por ser mais antiga, a tendência é de que a 6.3 sempre deva valer mais, mesmo que a diferença venha a diminuir, conforme já falado neste tópico.

O interessante é que são carros bem diferentes. Sorte de quem pode ter um de cada, pois são experiências totalmente distintas de dirigir - e igualmente fantásticas. Tenho um amigo que está terminando de restaurar uma 6.3 e ele já tem uma 6.9. Diz que vai usar as duas e decidir com qual ele fica. Eu duvido que ele venha a vender qq uma delas...

Abração,

Fernando

Breno,

Não acredito, as 109 por terem suspensão a ar tinham uma fama bem complicada no mercado.Eu mesmo sofri muito para vender a minha 300SEL 3.5 por causa do medo que a turma tinha da suspensão e olha que era gente do ramo e que conhecia Mercedes. Todos os modelos tem o seu tempo de serem tratados como lixo e depois virarem clássicos, Ferrari Dino, 911, Jaguar ETYPE, todos esses grandes clássicos tiveram os seus dias de esquecimento.

Eu também acho que o mercado internacional é a referencia, só que com o Dolar inflacionado por uma crise de governabilidade, temos que pensar em parâmetros diferentes, ou deixar os negócios para um outro momento.

Fernando,

você tocou num ponto importante, as 6.9 americanas são bem diferentes (para ser bonzinho) das demais e mesmo assim já alcançam preços consideráveis e há 3 anos atrás eram consideradas lixo, praticamente. E foram quase 1800 unidades para o mercado americano.

Eu vi essa 6.3 do seu amigo na AMMarcelo, apesar de não ser exatamente do meu gosto, é um carro impressionante ao vivo. Vi lá também uma outra de alguém de BH e que está sendo reconstruída (sim, o que eu vi vai muito além das restaurações que costumamos ver por aí) inteiramente. Serviço excepcional!

João, concordo com vc qdo fala que a maioria dos carros já tiveram seus dias de "tralha". Mas, sem querer comparar os carros, nem a Dino (que nem Ferrari era considerada e valia quase nada durante certa época) foi tão deixada de lado como as 116. Parece que agora elas estão alcançando seu lugar. Talvez até pela questão da faixa etária dos entusiastas, como vc citou. Mas claro, nunca serão ditas colecionáveis como um coupé ou os verdadeiros esportivos.

Qto ao mercado, concordo inteiramente com você. O momento atual é complicado, desfavorável (conheço duas pessoas que iriam comprar o primeiro antigo agora e deram uma pausa pra ver o que vai acontecer), mas acho que independente disso, o mercado nacional vai acabar se alinhando com o internacional

Essas 6.3 são um sonho, assim com as 6.9 citadas por vocês. Eu ainda incluiria a 500E que apesar de bem mais modernas também tem um desempenho muito bom e uma história muito interessante.