Fadiga de Freios - E430

Nunca tinha acontecido com Mercedes. Após descer a serra de Boissucanga em São Sebastião com a E430 2001 os freios acabaram, o pedal foi até o final. Dei umas bombadas e ele pegou. Após mais uns 10 min. rodando ele voltou ao normal. Nunca entendi porque isso acontece. A única vez que isso aconteceu comigo com um carro moderno foi com um Fiat Tempra 1996 (novo à època) após descer a serra de Taubaté para Ubatuba.

Fluído de freio. Coloque um DOT 5.1.

Nilton,

Tens feito a troca periódica do fluído de freio?

Quando ele está fora do prazo de troca ou superaquece, pode acontecer isso.

Abs,

o nível está completo. substituir o existente?

Deve ser substituido a cada 2 anos.

Pouco antes de eu comprar o carro no final de dezembro ele tinha sido revisado na Europamotors Campinas. Vou checar nas NFs se o fluido foi substituido de acordo com o manual. Coloquei a consulta para saber se existe algum outro problema mecanico que pode causar essa falha. Mas realmente fluido velho fica äguado"e com o calor fica elástico.

Problemas com o cilindro mestre pode causar esse tipo de falha?

Sim,mas não ficaria bom sozinho, troca esse fluido!

Nilton,

Apenas tome cuidado na hora da troca. Se o fluído estava muito velho, com a troca, o fluído novo pode danificar as borrachas e salvo engano, danificar inclusive o cilindro mestre.

Abs,

Maluhy,
obrigado.
sei que o topico não tem nada com isso, mas jà que voce está por aqui, existe alguma ferramenta especial para liberar aquelas duas buchas plasticas que firmam a alavanca do cambio da W210? estou com dificuldade para trocar a que liga a alavanca do cambio com a vareta (mais inacessível)? o carro está em local sem recursos.

Nilton, concordo com tudo acima mas, um lembrete importante; sempre ao descer uma serra, devemos usar o freio motor com a mesma marcha que voce subiria. Acho uma delicia usar os recursos que nossos carros automaticos possuem. Isto e' dirigir!

Desculpe me se voce ja sabia isso mas, esquentar freio

Azeto,
em retorno de feriado o fluxo nos dita a velocidade. não ha muita escolha (além de ingreme a descida, o carro é EB4).
Essa sua W124 deve ser muito bonita. Sou fã dessa cor. Ja tive 4 modelos diferentes ao mesmo tempo nesse tom. Que cor é por dentro? Nas minhas, 3 eram caramelo e 1 marfim.

Nilton, é a bucha que fica embaixo do carro ,aonde vai o varão?

Meu filho capotou uma C 180 2001 pelo mesmo defeito e ao fazer testes do pedal depois ele não apresentou nada. Segundo ele acabou o freio e ao chegar no local vi o pedal todo abaixado.
Apenas para ilustrar o caso.

Pode ser um problema resultante do superaquecimento da pastilha. A resina usada na fabricação das pastilhas dos nossos carros, suporta menos de 200 graus centigrados de temperatura de trabalho. Numa descida de serra a temperatura do disco, mesmo sendo ventilado, pode ultrapassar facilmente essa marca, gerando uma carbonização superficial da pastilha, com perda momentânea da eficiência do nível de atrito, o que os especialistas chamam de 'fadding'. Uma vez restabelecida a temperatura de trabalho da pastilha pela ventilação do disco, tudo volta ao normal. Alem do fluido de freio, que deve ser trocado com frequência, eu verificaria também as pastilhas. O melhor de tudo, POR SEGURANÇA, seria descer a serra com velocidade reduzida D3 ou D2 e boa viagem.

E se for trocar o fluido, use o da especificação do manual ...

Nilton a cor interna da minha e' vinho tambem. E' muito bonita. Na região, nunca vi outra na cor da minha. Voltando ao aquecimento do freio, creio que voce não usou o auxilio do freio motor,redução. Toda descida, serra eu uso a 3a e a 2a no meu e quase não uso o freio! Veja, meu motor 103, 6 cilindros em linha, segura pra caramba!

Abs.

Azeto,
antigamente eu tinha o costume de descer fortemente engrenado com os carros mais antigos e que possuíam marchas mais curtas. Ontem desci a serra de Boiçucanga novamente e fiz o teste (é a minha primeira W210 nessa configuração-8 cil.blindada de fábrica), e o carro só desce seguro sem usar os freios se for em primeira. Em 2a. ele já embala (atinge facilmente 80 km/h). Assim, pelo menos nesse carro controlá-lo no cambio em serras muito íngremes não é aconselhável, pois em 1a. marcha a velocidade de descida é lenta demais e não é muito difícil ser "ätropelado" por quem vem atrás.

Malluhy,
desculpe não ter reparado na sua resposta.
É a que liga a alavanca da cabine ao varão (fica mais encondida no túnel). A do varão ao cãmbio está mais ã vista. Amanhã vou para a região norte e vou tentar levantá-la de novo. Na última vez que estive no carro, balancei forte a alavanca do cambio e pareceu que deu uma ëncaixada"provisoria"e parou de falhar, ou seja o "P"está aparecendo no painel e o carro pegando. Mas não quero facilitar e desta vez vou tentar substitui-la.

Em problemas de pastilha, o pedal não desce.

O que provavelmente ocorreu é que a temperatura do fluido de freio subiu acima do seu ponto de ebulição, com formação de ar no sistema e o freio perdeu eficiência. Gases são compressíveis, ao contrário dos líquidos...

No começo ele fica "borrachudo", e depois o pedal vai afundando, até encontar no assoalho, aí é a hora de rezar, amigo...hehehe

Aconteceu isso comigo com um S3 em um Track Day em Interlagos.

Pra parar nos boxes, tive que puxar o freio de mão!!!

Eu já tinha descido a serra de Boiçucanga, e falha aconteceu na serrinha de Camburí, o pedal foi até o assoalho. O coração disparou e aí e lembrei do velho Jeep 51 e bombei 2 vezes. Voltou, acabou e voltou por mais 2 vezes da mesma forma (no espaço de 1 km). Depois voltou ao normal até chegar a Santos. O fluido está sendo substituido na Divena onde serão efetuados os demais testes.

Uma coisa que acontece com o passar do tempo é o fluido de freio absorver água, e o ponto de ebulição abaixar, facilitando o fading...pode ter acontecido isso com você.

Nesse caso, a troca do fluido, por um DOT 4 ou superior, vai melhorar sim.

Mas em casos extremos, como por exemplo descer a serra "na banguela", mesmo com tudo ok pode ocorrer o fading...

Em casos de Track day ou uso militar é melhor usar um fluído DOT4 Racing do que um superior não especificado para o modelo. Já no uso civil a troca de fluídos a cada dois anos garante o funcionamento do sistema sem sustos.

Não custa repetir:

Fluidos são passíveis de susbstituição, como qualquer peça do carro.

No caso do freio, é ítem de segurança. Dois anos já é tempo mais que suficiente para o mesmo virar, literalmente, água, pois absorve humidade facilmente.

Dependendo do uso, troca de ano em ano.

O custo da troca não é alto, mais trocar com um ano no uso civil até por questões ambientais eu acho exagerado. Agora no uso militar o ideal é trocar após cada track day.