(W168): Dicas e sugestões - problemas comuns do Classe A - W168 (parte 2)

Marcus no banco ou você quer dizer no tampão traseiro atrás dos bancos?

Este post sobre problemas comuns do Classe A  já está com 43 páginas e fico imaginando  o que passa na cabeça de alguém interessado em comprar um carro destes.

Tenho um A 190 automático 2005, está com  70 mil Km,  o carro esta comigo praticamente desde zero, e quem usa  é minha esposa. Durante todos estes anos, apresentou 3 problemas que exigiram manutenção corretiva, 1- engrenagem K1 do câmbio  2- coxins do motor e câmbio  - 3- sensor do pedal de freio.  Tive que trocar as bobinas porque ao lavar o chassi o lavador usou  máquina de alta pressão direto na bobina e água penetrou causando falha.

Adicionalmente faço criteriosa manutenção preventiva,  compreendendo basicamente pastilhas, discos, velas, correias, polias e rolamentos, todos os filtros e fluidos, revisão do ar condicionado etc,  e anualmente passo o stardiagnosys para verificar alguma eventual falha oculta.  Procuro usar peças originais. As revisões e os reparos  são feitos na Avanti e na Sinal Verde.

A quem tem interesse em comprar um Classe A,  procure um carro de origem, preferencialmente dos últimos anos de produção,  e com comprovado histórico de manutenção, caso contrário vai se decepcionar, Classe A é um Mercedes Benz e não aceita gambiarras e mecânicos curiosos.

Pois bem, originalmente eu comprei o Classe A por procurar um carro semiautomático ou automático por menos de R$10.000,00. Existiam vários Golfs, Pálios e até Blazers que eram automáticos, ou semi - no caso do Citymatic, nessa faixa de preço. Mas totalmente zuados e necessitando, alguns, até em trocar o câmbio mesmo. 
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Como passei décadas sem dirigir, iniciei minha vida dirigindo caminhões, acabei me importando com o Classe A, pois além de pequeno, ainda tinha a opção de não ser manual. Adquiri por míseros R$8.250,00 já com um problema de vazamento através da vedação da tampa de válvula. Foi a primeira coisa que eu fiz. 
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Com as manutenções que já fiz, tudo, desde trocar os coxins - que eu mesmo realizei, até a troca da bomba de combustível, feito pelo Jorge da Sinal Verde, passando até pela estética do carro, gastei por volta de R$5.000,00. 
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Ainda trocarei, nesse fim de semana, o sensor de combustível e verificar o cheiro de gasolina que tem por debaixo do carro. 
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Para terminar a restauração, irei ao GR Auto service e recondicionar o AKS por R$650,00, acabando assim os problemas que vieram com o carro. E assim deixar esse carro como se tivesse novo, trocando tudo quanto eu posso. 
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Não é pretensão, mas como sou um autodidata, e já fiz várias manutenções em meu Cotó, posso falar que se eu tivesse comprado um carro por R$ 14.000 - o preço que ele me custou + a restauração que ele está passando, talvez não tenha tido um carro como terei daqui a alguns meses com freio bom, embreagem boa, motor bom, elétrica boa, pneu bom, sistema de refrigeração e lubrificação bom, suspensão boa, calços bons, etc. 
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Agora, para quem não sabe nem trocar o óleo e não quer saber mesmo, como muitas mulheres, é bom comprar um Pálio zero e fazer as manutenções em Concessionárias.

Douglas, do banco mesmo, este da tampa traseira já desisti rsrs, agora parece apresentar uma folga no encosto, mesmo devidamente travado, acaso lembrou do post e da mangueira ?
Abs

Marcus somos bem velhinhos aqui nesse fórum, mas me lembro do post das mangueiras apenas para colocar nas molas da W 168, dos bancos não? Coloque essa pergunta no Google que possivelmente vai aparecer a resposta amigo, boa sorte.

Bom dia amigos, estou muito grato pelas informações encontrada neste fórum e gostaria de passar a vocês o que estou sentindo com relação a 10 dias utilizando o "baby", utilizando em mais de 90 % na estrada "Fernão Dias" o carro é muito bom, consumo com média de 14 KM, não acho ele durinho como vi em alguns comentários acho que até por isso o antigo proprietário recomendou a troca dos amortecedores, acredito que quando tiver $$ vai sair um pouco salgado mais segurança em primeiro lugar, quando peguei o "baby" o óleo já tinha sido trocado com 1404.000 KM para troca com "10 KM", gostaria de informações se é isso mesmo ou a recomendação é para 7.500 KM a troca, foi trocado o sensor de freio, hoje está com 106.000 e quando estou na estrada ou na cidade no painel não acende nem uma luz indicativa de problemas, bom né? na cidade "Atibaia" aonde moro ai aparece uns barulhos mais nada que incomode. Em fim estou muito contente com o A 160 - Manual - 2004 - Classic - um ótimo custo beneficio para o ano e só espero que não tenho surpresas quando for fazer a manutenção preventiva. Alguma Recomendação? agradeço pelas dicas.  

Eduardo Rebeque

Eduardo, seja bem vindo.  Existem diversas marcas recomendadas pela Mercedes. Seria interessante se você perguntasse ao antigo proprietário o que ele usava habitualmente, se mineral, semi sintético ou sintético, se bem que pode-se mudar, tomando o cuidado de drenar completamente e trocar o filtro. Pessoalmente não recomendaria mineral.
 
Existem diversas marcas aprovadas pela Mercedes, por exemplo  Castrol,  Mobil, Shell, Selênia, Motul, Esso, Pentosin etc.   As normas aprovadas pela  MB devem estar estampadas no rótulo, e são elas  MB 229.1 (minerais)  ou  MB 229.3  ou MB 229.5  (semi sintéticos e sintéticos)


Meus carros rodam pouco, principalmente o A 190, só 1 troca por ano  e uso Mobil 1. Pessoalmente recomendo  Mobil semi sintético 10w/40 trocado a cada 5 mil Km ,  ou  Mobil1  sintético 0/40, para troca a cada 7 mil Km,  ambos aprovados pela Mercedes.

Rebeque, coadunando com as palavras de Paulo Brito, eu colocaria um óleo sintético ultra fino para limpar o motor, cuja manutenção você não sabe o que foi feito. Eu como comprei o carro já com seus 108 mil quilômetros rodados, e sem o seu histórico de manutenção, vou colocar o, ou Mobil Super 0w40, ou o Castrol 0w40, ambos da norma 229.5, ou 229.3, não lembro direito. Não use frush, pois pode ser que, com a lavagem, uma eventual crosta que tiver no cabeçote desça ao pescador e entupa o sistema de lubrificação, danificando o motor.

O pessoal aqui estão experts em Classe A, paraBENZ

Vivendo e apreendendo, principalmente com pessoas de enorme conhecimento, como você, Walter Paiva!

Os detergentes adicionados ao óleo são responsáveis pela "limpeza" interna do motor, evitando ou dificultando a formação de borra. Motores diesel tem mais facilidade em formar borra mas em contrapartida os óleos próprios para estes motores tem muito mais aditivos detergente adicionados. 

Ha tempos atrás era comum ao se comprar um carro com alta quilometragem ou com suspeita de borra, usar óleo Ursa para motores diesel por uns 2 mil Km, acreditando que a borra ia se diluindo aos poucos.  Não sei se é verdade ou lenda. 

O Ursa é fabricado até hoje,  e agora tem até o multiviscoso  "Excelente limpeza do motor"   para turbo diesel    


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Tem muita gente que eu conheço que usa o URSA em carros à gasolina regularmente, mas são realmente carros com motores mais antigos, 116, 126 e etc. Não sei se seria uma boa num 168, aí só falando com o mecânico mais perto de você!!!rsrsrsrs

Abs

Em teoria, se tendo a mesma viscosidade e sendo de classe igual ou superior (ex: SH trocando por SJ), e não misturando óleo mineral com sintético ou de fabricantes diferentes pode usar sem problemas. Só que existe um porém, os motores a diesel em geral trabalham em um ritmo diferente, nem sempre esquentam como os motores a gasolina, logo, há a possibilidade de aparecer borra, eu pessoalmente não faria esta troca, só se fosse em um carro velho que eu estivesse a fim de fazer experimentos.
Abraço,
Sergio

Também concordo, mas não era  usado em definitivo, apenas por pouco tempo para acelerar a limpeza, como se fosse um flush após o que volta-se para o óleo normal

Amigos, então eu posso usar um sintético de ótima qualidade e trocar, por exemplo, uma vez por ano, considerando que só uso o carro poucas vezes? Obrigado.

Valderi, pode. Eu uso semi e troco de seis em seis meses

Lembrando aos confrades que estamos desvirtuando o tópico, assuntos referente a óleo para o Classe A nacional vamos debater neste tópico;

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Como diria o Laurival, grato, grato, gratíssimo!

Caros amigos! na compra de uma classe A, Como conheço o motor se tem borra de óleo para não fazer uma péssima compra? tem como esse diagnostico ser feito pelo comprador?

Verifique no bocal de abastecimento de óleo e da tampa de óleo se há aquela crosta de óleo, com isso já é um indício de borra.

Ao menor indicio de borra fatalmente irá "bater tucho" nas partidas a frio. Bem simples de detectar. É um problema encontrado na maioria dos Classe-A ainda em circulação.

Outra dica para ver como esta o motor por dentro é se o vendedor topar leve em uma oficina que tenha o Endoscópio.

Meu antigo Classe A batia tucho na primeira partida do dia. 
Abri motor para troca da corrente e havia ZERO de borra no motor.

Se o carro tem tucht hydraulica e o óleo usado foi com a viscosidade acima do recomendado, isso ajuda ele a bater o tucho.
Olhar com endoscópio é uma boa, tanto assim que comprei um para fazer a análise não só dos motores de meus carros como para procurar "coisas" que se escondem dentro dos vãos malévolos que todo carro tem.
Abraços,
Sergio

Parece que o bater tucho no Classe A não é muito relacionado à borra no cabeçote, mas óleo um pouco mais grosso no sistema de lubrificação que não chega aos tuchos nos primeiros minutos.

Existe uma flauta de lubrificação dos tuchos junto aos balancins. Essa flauta tem furos que entopem e prejudicam essa lubrificação.
Há matéria feita pelo Maluhy inclusive com fotos. Não sei se nesse forum ou no forum antigo que foi fechado pelo animal penoso.

Vejam aqui:
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